Resumo de Capítulo 30 – Capítulo essencial de OS FILHOS DO SHEIK (completo) por JL Oliveira
O capítulo Capítulo 30 é um dos momentos mais intensos da obra OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrita por JL Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Emhre
Os dias se foram passando e eu e Dahra estávamos nos acostumando a idéia de sermos pais do bebezinho que estava na barriga dela. Nossa relação estava cada vez mais interessante e ela com a gravidez estava com os hormônios a flor da pele. Eu já estou conseguindo ter relações sexuais com minha esposa e isso me deixa totalmente feliz e a ela também. Estou fazendo a fisioterapia e já consigo me levantar sozinho, estou reaprendendo a ter minha musculatura rígida novamente. E minha esposa sempre esta comigo, me ajudando e dando forças para que eu não desista.
Conseguimos falar com Radja a irmã de Dahra e o pai autorizou a moça a vir visitar a irmã, e ela estava prestes a chegar no Brasil, disponibilizei meu jatinho para buscá-la. Minha esposa está numa euforia para que a irmã chegue logo e me deixando louco. Meus pais foram para Shariff, resolverem algumas coisas. Nadia esta em algum lugar do mundo fazendo algum serviço para papai ou para a Cúpula. Esam depois que eu acordei praticamente sumiu e ninguém sabe dele. Minha prima Nathalia continuou aqui no Brasile pasmem se tornou a melhor amiga de Dahra. E minha pequena Bianca, agora pode vir nos visitar e logo o juiz assinará para que possamos trazê-la definitivamente.
Tudo está indo bem. Até eu tomei juízo e comecei a trabalhar com tio Matt, e estou indo muito bem.
Estou a lgum tempo sentado em minha cadeira de rodas e olhando minha esposa andando de um lado para o outro e falando como uma tagarela esperando a irmã, teve um pequeno atraso no voo.
- Será que vai demorar muito – ela quastiona.
- Ele disse uns quarenta minutos.
- Quarenta minutos eu estou nervosa.
- Eu posso fazer você esquecer seu nervoso, querida esposa – ela me olha seria – Se quiser podemos ir ali no banheiro e já resolvemos.
- Sabe que é uma boa idéia, marido – eu não pensei que ela fosse aceitar, mas já que aceitou.
Fomos ao banheiro ela me levou até a cabine maior destinada aos cadeirantes, e abriu minhas o zíper da minha calça e ela se tornou uma habilidosa senhora que sabe usar a mão e a boca e foi assim que ela me deixou maluco naquele banheiro da pista de pouso da usina, depois de me deixar pronto ela levantou o vestido e sentou-se em meu colo e me engoliu, subia e descia, rebolava e me deixava louco por ela, até que ela explodiu seu desejo e eu fiz o mesmo, essa mulher estava me deixando maluco.
Enquanto ela se arrumava em frente ao espelho, eu sorri pensando na mulher maravilhosa que havia me casado e que não me arrependia da escolha que fiz, tê-la ao meu lado, eu podia muito bem ter deixado ela de lado e ficar amargurado pela minha situação de hoje, mas eu pensei em melhorar e ser feliz. Eu podia muito ter deixado ela jogada em alguma casa, ter excluído ela da minha vida ou ter saído com outras mulheres como sempre fiz, mas com ela era diferente. Acho que estou apaixonado por minha esposa.
- O que tanto me olha? – ela olhou pelo espelho.
- Pensando em como sou um sortudo de ter você - ela sorriu e ouvimos o barulho do avião pousando na pista.
- Quase perdemos a chegada de Radja.
- Culpa sua que quis dar uma rapidinha no banheiro – ela me olha torto.
E então o avião está em solo brasileiro, estão abrindo a porta e minha esposa aperta meu ombro com ansiedade, a porta é aberta a aeromoça desce e ficamos um tempo esperando, e nada dela aparecer.
- Emhre será que papai não deixou-a vir? - ela mexia com as mãos – Estou tão nervosa.
Então a moça apontou, com roupas típicas de Cadul, somente os olhos de fora, e dois guardas com vestes que também tampavam seu rosto, apareceram quando ela começou a descer as escadas. Dahra saiu correndo e abraçou a irmã que ficou um pouco retraída com a postura da irmã, mas também a abraçou.
- Que saudades de você Radja.
- Eu também estava – ela sussurrou no ouvido da irmã - Cuidado com que fala.
- Como vai cunhadinha – eu disse antes de Dahra dizer alguma coisa ou questionar.
- Vou bem Emhre, é muito bom revê-lo.
- Está vermelha minha irmã e parece cansada – Radja disse a Dahra – Está tudo bem com você?
- Está tudo bem sim.
- Eu vou levá-la até seu quarto minha irmã, é uma viagem cansativa e precisa descansar – então Dahra olha para o tal Hassem e diz – Você também pode ir para o seu quarto senhor Hassem, descansar.
- Eu irei acompanhar Radja até o quarto dela.
- Não vai não, não estamos em Cadul e aqui é minha casa – ela o enfrentou com o olhar e disse – Minha casa, minhas regras – eu gostei de ver minha esposa.
- Tio Pedro pode acompanhá-lo até o quarto dele – e o tal cara não gostou de ver que não ficaria próximo do quarto de Radja.
- Eu exijo um quarto ao lado de Radja – sua cara não era de muitos amigos.
- Hassem, aqui é minha casa e nada vai acontecer com Radja estamos protegidos, temos seguranças por toda parte, caso alguém tente alguma coisa – eu espero que ele tenha entendido o recado – Tio Pedro vai acompanhá-lo, é que como você pode ver eu não tenho como acompanhá-lo no andar de cima, ou então eu mesmo iria levá-lo.
- O aleijado não tem como me levar no quarto – todos olharam para o tal Hassem e eu, eu apenas respondi.
- Nos veremos na hora da refeição, Hassem aqui em baixo – eu sorri com deboche – Aqui embaixo onde o aleijado pode receber suas visitas.
- Vamos cara – então tio Pedro falou com a sua voz mais grossa até eu fiquei com medo – Eu vou te mostrar o seu quarto e é bom que você não tente nenhuma gracinha, hein.
E meu tio praticamente carregou o homem, Dahra e Radja me olharam com pena e eu não gostei do olhar de minha mulher, eu não quero o olhar de pena das pessoas, agora sei como pessoas com deficiência se sentem. E como se não pudéssemos fazer nada, que fossemos impotentes, sei que temos muitas restrições e que realmente algumas coisas como subir escadas, não podemos fazer, mas podemos sim fazer muitas coisas.
- Podem ir garotas – Dahra me olhou como se não quisesse sair dali, mas eu a encorajei a ir – Vá conversar com sua irmã e eu vou até o escritório preciso botar um plano em ação.
E lá foi ela com a irmã ainda deu a última olhada para ver se eu realmente estava ali ainda, e eu mandei um beijo para ela e ela sorriu. Peguei minha nova companheira e fui para o escritório, lá peguei o telefone e liguei para a mulher que sempre está do meu lado e nunca me abandona. O telefone tocou algumas vezes e quando eu ia desistir ela atendeu.
- Olá meu filho – ela estava ofegante, preferi não perguntar o que ela estava fazendo – Aconteceu alguma coisa? Você me ligando, se meteu em alguma confusão?
- Oi mãe, não me meti em nenhuma confusão não, só tive uma idéia e queria ver com você se topa o desafio.
- Desafio? O que você está aprontando meu Emhre? Você sabe que não pode se esforçar.
- Mãe, nó temos dois barracões na usina desativados, não temos?
- Sim, são do lado oposto do Lar das estrelinhas.
- Eu pensei que podíamos fazer um centro de reabilitação para quem sofre problemas como eu sofri, ou pessoas que até perderam seus membros e que precisam de ajuda, o que você acha?
- Filho – ela parou e ficou quieta por um bom tempo – Eu acho isso sensacional, poderíamos ajudar muitas pessoas e até mesmo fazer um dormitório para que quem morasse longe pudesse ficar, e ter rampas de acesso e corredores maiores, banheiros adaptados, elevadores e poderíamos fazer um segundo piso para poder instalar mais pessoas...
Dali em diante ela já imaginou o local e me disse como ficaria cada centímetro e meu pai que estava do lado dela concordou e achou um máximo a idéia. Mais tarde conversei com tia Sophie e tio Pedro que aderiram a idéia, e segundo eles iriam fazer tudo em tempo Record para que pudesse me tratar lá também, mamãe já pensou em fazer um baile para arrecadar fundos e ver quem podia doar aparelhos e no Lar das estrelinhas tínhamos alguns fisioterapeutas que poderiam vir trabalhar conosco. E então demos inicio ao CAE - Centro de Ajuda das Estrelas. E todos nós estamos juntos por uma nova causa, A Cúpula também estava nessa e ajudaria com uma grande verba. Eu fiquei feliz por poder ajudar outras pessoas.
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