Nathalia
A mão do Deputado repousa sobre minha cintura depois da noite quente que tivemos, ele é um ótimo amante. A noite foi realmente boa, e sabe que eu gostei dele, sempre tive medo de me envolver com alguém da política, papai me dizia que eles nunca prestavam, mas para um lance de uma noite até que eu gostei.
Levanto o braço bem devagar para que ele não acorde, e sim eu vou sair sem me despedir. Não quero ter que dar explicações por ir embora ou que ele me mande embora, então para evitar qualquer constrangimento eu prefiro picar a mula, como diria vovó Paula. Meu vestido estava um trapo e eu preciso de algo para poder sair daqui e ir para meu quarto. Homens como o Deputado tem sempre algumas camisas bens passadas no closet das suítes presidências dos hotéis e caminhei a procura delas.
Encontrei as camisas no closet que era acoplado junto ao banheiro e peguei uma que estava pendurada ali, e vi uma arma na prateleira, segurei em minhas mãos era uma pistola automática, nós tínhamos uma sala de armas em casa e eu tinha feito aulas desde muito nova. Mas quando fui colocá-la no local onde tinha encontrado, a voz dele soou atrás de mim.
- Bom dia Nathalia.
- Bom dia Deputado – me fingi de boba – Eu vim emprestar uma camisa sua para poder voltar ao meu quarto.
- Ia embora sem falar comigo? – ele me abraçou por trás – Sabia que você fica linda assim?
- Eu preciso ir avisar que estou bem.
- Você pode – ele beijou meu pescoço e senti sua ereção em meu bumbum – Ligar – mais beijos – Para eles daqui – então ele me vira e me coloca sentada no armário do closet – Por que esta fugindo de mim? Não gostou de passar a noite comigo?
- Deixa de ser bobo, claro que gostei é que – eu fiquei sem graça, e olhei para baixo – Queria evitar constrangimento.
A boca dele se encontrou com a minha de forma possessiva, as mãos dele seguraram meu bumbum e me aproximou do corpo nu e do seu membro ereto, eu vestia somente a camisa dele, dando passagem para ele que entrasse em mim sem nenhuma barreira, o vai e vem de forma lenta e os beijos quentes fizeram seus movimentos se intensificarem, eu que estava na altura exata do encontro dos nossos sexos, a mão dele foi diretamente para o meu clitóris me fazendo gemer. Uma das minhas pernas ele segurava e apertava e a outra fazia movimentos circulares que me arrancavam cada vez mais gemidos de prazer, e o meu prazer veio de forma intensa e meu corpo tremeu, eu bati com a cabeça nas camisas penduradas ali e elas caíram sobre mim que as retirei com rapidez porque sabia que ele estava a ponto de liberar e foi o que ele fez, retirou seu membro e se derramou em minha coxa. Nossa respiração ofegante e nossos corpos suados gritavam que o que tínhamos feito naquele closet.
- Vamos para Angra comigo?
- Agora?
- Sim, enquanto você toma banho eu arrumo tudo pra gente poder ir – ele viu que eu iria dizer que não e continuou – Por favor – e colocou as mãos juntas – Vai ser bem legal, eu prometo.
Eu não tive como dizer não, ele estava sendo um cara legal e gostoso e mais um diz de sexo intenso com ele não faria mal. Ele insistiu para que eu ficasse e tomasse banho com ele, mas eu preferi descer em meu quarto e me arrumar lá. Peguei o restante do meu vestido e algumas coisas minhas e sai do quarto, iríamos nos encontrar em quarenta minutos. Sai pelo corredor do hotel, e fiquei em duvida se pegava o elevador ou se iria pela escada, liguei meu celular e tinha certeza que deveria ter milhares de mensagens e de ligações, e como eu disse realmente tinha. A escada foi a minha escolhida, para que não me encontrasse com algum hospede com esses trajes, tive sorte que naquele andar como tinham poucos quartos e quase ninguém circula por ali.
Ao lado da porta que levava as escadas, havia o elevador de serviço, e por que não? Seria mais rápido do que descer alguns andares de escada, descalça e no escuro. Então apertei o botão e fiquei ali esperando. As portas se abriram e uma senhora que aparentava uns quarenta anos saia com seu carrinho de limpeza. Primeiro ela me olhou de cima a baixo, eu realmente pensei que ela iria me recriminar por andar praticamente semi-nua pelos corredores do hotel, mas ela sorriu. Com um pouco de dificuldade para tirar seu carrinho eu tentei ajudá-la.
- Precisa de ajuda?
- Eu quero sim – então ajudei com o carrinho, pois queria sair logo daquele corredor – Minha querida muito obrigada.
- De nada – eu estava entrando no elevador.
- Minha querida, você quer uma troca de roupa, para não sair assim na rua? - eu fui responder mais ela continuou falando com uma cara de pena – Eu sei que essa vida não é fácil, muitas moças entram e saem daqui todos os dias, mas a gente finge que não vê nada – ela de ombros – Tem que tomar muito cuidado minha filha, um dia nós ficamos com pena da moça – o que ela estava falando? Ela estava me confundindo com uma acompanhante de luxo? – E a ajudamos – ela balançou a cabeça como se lembrasse da cena que presenciou – Coitadinha ,ela saiu da suíte toda machucada, pobrezinha, mas não podemos fazer nada – ela deu de ombros - Principalmente as que freqüentam esse andar, geralmente são homens muitos ricos e poderosos – ela segurou em meu braço – Ele não fez nada de ruim para você não, né? – Eu neguei – Ainda bem, ganhou seu dinheirinho e agora vai pra casa descansar porque essa vida não é fácil não é mesmo – ela deu um tapinha no meu braço como se despedi-se - Mas eu preciso ir limpar a suíte do tal deputado todo poderoso que esta hospedado aqui, ou eu não ganho o meu dinheirinho - Tenha um bom dia e cuidado moça, esses ai nos tratam como um lixo da sociedade – apontou para os quartos - Eu mesmo já sofri muitas humilhações aqui, mas eu agüento porque tenho meus filhos para sustentar e eles só tem eu no mundo, se quiser alguma roupa passa lá embaixo na lavanderia e fala com Sandra ela arruma pra você alguma coisa.
- Eu agradeço pela gentileza – sorri para a senhora faladeira e simpática – Como você se chama?
- Eu sou a Fátima, menina eu preciso ir começar a limpar a suíte lá é muito grande e demora, depois tenho mais duas, fica com Deus e cuidado ai com seu trabalho – pobre mulher deve trabalhar muito para sustentar os filhos e ainda mais sozinha , e lá foi ela com seu carrinho e eu desci no elevador de serviço.
Cheguei ao meu quarto, tomei um banho rápido, pois estava cheirando a sexo, e coloquei um vestido floral que tinha levado para poder vir embora, praticamente não trouxe roupas, e nem roupa de banho, teria que comprar alguma coisa lá em Angra. Peguei o telefone e fui falar com minha mãe, não tocou nem mesmo uma vez direito e ela já atendeu.
- Filha onde você está? Você foi seqüestrada? Por que do hotel você não saiu meus homens me certificaram disso, e que fotos são aquelas com aquele Deputado, hein Nathalia, eu estou indo para o Rio de Janeiro agora mesmo.
- Mãe calma, eu sei que fiz errado em desligar o telefone, mais essa história de namoro estava fazendo meu telefone tocar como um doido – dei uma pausa – Vou ter que trocar de numero, esta um inferno isso aqui, e você colocou os seus homens atrás de mim, mãe eu sei me cuidar sozinha.
- E essa história de namoro hein dona Nathalia, eu quero uma explicação, porque até então eu não sabia – ela nem deu atenção para o que eu disse.
- Mãe – eu não era mais uma criança – Eu estou conhecendo o Deputado, e não vou voltar hoje, fui convidada para ir até em Angra e vou com ele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: OS FILHOS DO SHEIK (completo)