OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 56

Resumo de Capítulo 55: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo de Capítulo 55 – Capítulo essencial de OS FILHOS DO SHEIK (completo) por JL Oliveira

O capítulo Capítulo 55 é um dos momentos mais intensos da obra OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrita por JL Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Esam

- Enzo, traga a ficha do tal Deputado João Gilberto – ele me olha – Eu quero tudo dele, seja minucioso ele deve ter muita coisa escondida.

Ele balança a cabeça e não fala muito, Enzo é quieto e veio trabalhar para mim a pouco tempo, mas é um ótimo profissional, foi treinado pelo tio Alex, que é um dos melhores do ramo de segurança. E tem um alto cargo na Cúpula.

A SEX hoje esta bombando, os negócios estão muito bem, cada vez lucrando mais, o que deixa a mim e algumas pessoas muito felizes. Não quero depender da fortuna de meu pai, sei que é uma conseqüência de ser filho de quem sou, mas quero ter meu próprio império e ser o REI.

Desço e vou ver como as coisas estão, conseguir a mercadoria dos mexicanos me trouxe credibilidade e mais poder. Para a Máfia Russa eu ainda sou uma incógnita. E é bom que continue assim, e devo estar preparado para quando eles vierem para cima. Mas aqui é meu território e ninguém vai mandar nas minhas terras, isso pode ter certeza.

- Os mexicanos já chegaram – Mia entra na minha sala me tirando dos meus pensamentos – Estão bem agitados, temo ter problemas com eles.

- Você quer que eu interfira, sei que eles são muito machistas e não vão respeitar você.

- Eu dou conta, mas vim avisar caso algum deles desrespeitem as regras você já esta ciente que eu vou interfirir – ela solta um suspiro – Eu espero que não chegue a esse ponto.

- Nem eu, mas vou mandar uma mensagem pedindo que se controlem.

- Temo pelas meninas, não gosto quando acontece algo com elas.

- Sim eu sei – meu telefone toca – Mia vou atender é minha mãe.

E atendo o telefone enquanto Mia observa pelos vidros da minha sala o que está acontecendo lá embaixo.

Ligação on:

- Mãe, você já deveria estar dormindo a essas horas, não?

- Esta me chamando de velha seu moleque insolente?

- Claro que não mãe, só que já esta tarde.

- Eu liguei para confirmar sobre o baile com você – ela murmurou algo de ´´Pare Rajj, estou no telefone``, ás vezes eles que esquecem que somos filhos deles e não queremos ouvir certas intimidades – O baile do seu irmão para arrecadar fundos para o CAE, você vai vir com uma moça bem bonita, não vai? – ela suspira – Sei que seu irmão roubou sua noiva meu filho, mas as pessoas falam sabe, e eu gostaria muito que você viesse com alguém para que não houvesse falatórios.

- Mãe eu não ligo para falatórios, e não preciso de ninguém para impedi-los.

- Esam, traga alguém ou eu mesma irei encontrar alguma moça para você, e sabemos que isso será constrangedor.

- Tá bom eu levarei alguém – só para ela parar de insistir – Eu vou sim ao baile, já estou resgatando fundos para fazer uma doação anônima com alguns amigos, mas mamãe é anônima, ouviu bem né.

- Ouvi sim meu amor, agora vou desligar que seu pai esta me perturbando aqui – ouço meu pai resmungar - Estou com saudades meu filho e sabe que amo você.

- Eu também te amo.

Ligação off

Olho para Mia parada olhando lá para baixo, estava nervosa, suas mãos estavam fechadas me aproximei dela, sabia que algo estava errado com ela ali naquele momento, me aproximei e o olhar fixo era num homem que estava lá embaixo.

- Mia? Esta acontecendo alguma coisa? – ela saiu do transe que estava os olhos dela pareciam exalar raiva – Mia me diga se aconteceu alguma coisa?

- Não é nada.

- Tem certeza?

- Sim, eu vou tirar o dia de folga hoje.

- Mia, o que esta acontecendo? Pode se abrir comigo.

- Não esta acontecendo nada, eu vou ir – e então ela foi em direção a porta.

Quando o antigo REI me encontrou eu estava perdida em mim mesma, já tinha passado por tanta coisa, eu era uma perdida no mundo que vivia no automático e drogada, para esquecer de tudo o que eu passava ali dentro daquela boate.

Eu fui requisitada quando cheguei lá, sempre tinha muitos clientes para minha decepção, digamos que dei muito lucro para a casa. Foi quando as drogas entraram com tudo em minha vida, eu precisava fugir daquilo tudo, e foi ai que eu consegui. E cada vez mais eu me afundava. Foi quando conheci o Mexicano, o cara de confiança do EL JEFE. Eles foram até a boate e o tal homem se encantou comigo, e me queria para ele, mas a casa pediu muito dinheiro. Mexicano era um cara violento e possessivo, e eu uma viciada. Ele sempre me queria e pagava por exclusividade, mas como ele viajava muito eu acabava fazendo programa com outros homens quando ele não estava. Ele me batia, muito e quando me negava era violentada. O cara era mau. Muito mau.

Eu só ligava o modo automático, até que tudo aquilo acabasse. E o mexicano era um dos piores homens que conheci, ele não é um homem feio, muito pelo contrário, é um homem bonito, mas você nos olhos dele a escuridão e ela te dá medo. Uma das garotas morreu lá boate, porque ele fez a chamada roleta russa com ela, por pura diversão. Ele ´´brincou`` comigo algumas vezes disso, na verdade, por vezes eu pensei que teria a mesma sorte que a moça, pelo menos me livraria dele e de todos os outros.

Mas quando o REI me chamou para um programa, mesmo eu estando drogada, com os olhos fundos, mas sempre muito bem vestida e maquiada, eu pensei que seria só mais um velinho querendo diversão, como muitos que freqüentavam a boate e tinha dinheiro para pagar, mas ele foi diferente não quis sexo somente conversou e ele estava tão abatido, tinha descoberto que estava doente. Ele chorou e eu o abracei. Então quando ele já recomposto se foi, eu tive pena dele. E então ele se foi.

Quando me chamaram, eu já esperava o próximo cliente com o mesmo sorriso que era forçada a dar a todos eles. Um dos seguranças me pegou pelo braço, e me arrastou até o lado de fora, como foi bom ver o céu, lembro-me que uma lagrima rolou do meu rosto ao olhar para cima e ver as estrelas e a lua brilhando, pois ficamos presas lá dentro e éramos proibidas de sair. Quando vi o carro grande e preto, com alguns seguranças me desesperei, para onde me levariam. Será que o Mexicano tinha conseguido me comprar? Ou para onde iam me levar? Fui jogada dentro do carro preto e estava sozinha ali.

O jatinho me aguardava, novamente fui jogada lá dentro gritando e com medo, para onde eu iria? O que iriam fazer comigo. Chorei até dormir no avião. Quando acordei, eu realmente estava muito cansada, pois dormi a viagem toda e não vi que me tiraram de lá, eu já estava no SEX de frente ao REI na mesa imponente. Ele me mandou para uma clinica de reabilitação fiquei um tempo lá, e voltei renovada, quando me olhei no espelho com as roupas que ele havia me dado e maquiada eu chorei. Mas não sabia o que estaria por vir. E fui levada até o REI.

- Você já esta bem? – ele perguntou sentado em sua mesa mexendo em alguns papeis.

- Sim senhor.

- Você será meu braço direito, como você sabe, eu estou doente, e preciso de alguém para me acompanhar – ele se levantou – Você acha que consegue?

- Sim senhor.

- Não preciso falar pra você da sua descrição.

E então me tornei o braço direto do REI e jurei fidelidade a ele e ao SEX. O único cara que o REI pediu para que eu dormisse depois que vim para foi o Esam, eu era muito parecida com a moça que ele era apaixonado e REI me viu como a chance para levar ESam para a cama e deixá-lo no SEX para sempre, ele imaginou que nós dois iríamos nos relacionar, mas o plano deu errado e eu e Esam nos tornamos sócios e temos um tipo de amizade.

Ver o Mexicano no SEX hoje balançou comigo, me trouxe a tona todo o meu passado horrendo que eu luto para esquecer todos os dias. Prefiro que ele não me veja e ficar longe daquele homem mau. E pedi que nossas garotas fossem observadas de perto e que fosse avisado a ele que no SEX não se pode usar violência com as garotas, mesmo no BDSM.

È a primeira vez em anos que trabalho no clube e vou embora para casa mais cedo. Estou realmente abalada. E não sei se vou conseguir viajar com REI. Mas ele manda e nós obedecemos. Chego ao meu apartamento que fica próximo ao SEX abro uma garrafa de vodka e bebo até meu cérebro apagar.

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