OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 8

Emhre

Depois do banho no lago e tê-la em meus braços, estou cogitando de pedi-la em namoro, esta na hora de tentar dar uma família para Bianca como eu sempre sonhei e Nathalia seria a mulher ideal. Olhei a mulher linda que estava comigo e que eu amava, não como uma esposa ou namorada, mas a amava de outra forma que não sei explicar o amor que sinto por ela só sei que a amo, pode ser que com o tempo posso amá-la como qualquer mulher gostaria de ser amada, Nathalia me faz rir, sempre fomos amigos e companheiros, e se ela quiser entrar nessa aventura comigo eu ficarei muito feliz.

Coloquei somente a calça que usava e joguei a camisa nas costas, Nathi vestiu a camiseta que usava antes de entrarmos no lago e fomos caminhando até a casa de vovó. No caminho fomos rindo e brincando um com o outro, Nathi parecia estar de vestido com uma camiseta minha esquecida na casa da arvore em uma das vezes que estive lá, quando quis fugir do mundo ou enfrentar meus monstros. Ela subiu em minhas costas e a levei até a casa de nossos avôs entre o jardim cheio de flores e arvores que vovó Paula cultivava. Ao subirmos os degraus demos de cara com a pessoa que eu jamais iria imaginar estar ali, o homem moreno, alto, vestido com seu terno sempre impecável, com o cabelo preto alinhado e olhos escuros como o meus, nos olhava fixamente, seu semblante sério sem nenhum sorriso ou qualquer tipo de emoção nos observou.

Nathalia ainda se encontrava em minhas costas pendurada, os olhos dele desceu até as pernas dela entrelaçadas em minha cintura, meu peitoral de fora e muito bem definido graças a uma boa genética e ao boxe, então os olhos dele subiram novamente para o rosto dela que sorria, e o sorriso dela morreu ao vê-lo, e seu corpo deslizou até colocar os pés no chão e ajeitar a camiseta que ela usava. Os olhos do homem muito bem vestido a reprimiu instantaneamente e ela ficou corada, foi minha vez de sair em defesa dela e tirar a atenção da moça que a esta altura estava muito sem graça.

- Olá querido irmão, quanto tempo não é mesmo – eu digo.

- Muito tempo mesmo Emhre, talvez se você procurasse trabalhar nos víssemos mais – Esam responde, olhando para mim.

- Viajar é mais interessante que ficar trancado em um escritório o dia todo, para isso papai tem você – eu o provoco.

- Viagens, mulheres e confusão são sempre mais interessantes para você – ele continua sério – Se envolver com mulheres casadas, ficar nu pendurado em um prédio em Nova York é mais interessante que ficar preso em um escritório o dia todo.

- Realmente me divirto mais ficando pendurado – eu sorri para descontrair – Ou enroscado em alguma bela dama, deveria tentar ás vezes, se pendurar ou trepar com alguma mulher.

- É realmente deve ser interessante gastar o dinheiro que os outros ganham trancado em seu próprio escritório ganhando os milhões que o querido irmão torra a cada viagem.

- Bom eu tenho um pai Sheik e rico, muito rico, os meus pequenos luxos não vai deixá-lo pobre, pode ter certeza – peguei Nathi pela mão e carinhosamente beijei, peguei em sua cintura para entrarmos na casa de vovó – Você deveria tentar ás vezes e deixar de ser menos rabugento.

- Eu sou responsável, um empresário e não um boa vida como você – ele fita Nathi – Enquanto você gasta eu ganho os milhões que você gasta – então ele fitou a mulher a minha frente.

- Um ganha e o outro gasta, dois pesos na mesma balança, dessa forma a fortuna de papai continua intacta.

- Está levando ela agora para suas orgias – ele a olha de cima a baixo – Continua a mesma desfrutável de sempre Nathalia.

- Tenha respeito com ela, Esam.

- Ela nunca se dá o respeito, olhe a roupa dela e como ela se comporta uma mulher descente nunca andaria por ai dessa forma – então eu tentei abrir a boca para defendê-la.

- Não precisa me defender Emhre, eu sei me defender sozinha.

Então como se voltássemos ao passado, em um dia que Esam enfiou na cabeça que Nathi estava seduzindo um segurança do palácio, e ele a ofendeu na frente de mamãe e do papai ela o esmurrou e ficou alguns dias de olho roxo, e agora foi mais interessante por que a pequena andou como uma cobra enfeitiçando sua presa e então o murro foi dado, com sucesso. E ele mereceu. E eu ri dele provavelmente o olho ficará roxo novamente. Não entendo a implicância dele com ela, sempre a ofende de uma forma que a deixa triste e sei que ela sofre, depois dos terríveis comentários idiotas que ele faz a coitada sempre cai no choro, mamãe já conversou com ele sobre essa implicância desde criança, enquanto ela não chorava, ele não parava, depois na adolescência ela aprendeu a revidar.

Entramos na casa da vovó que ouviu tudo da cozinha, mas não disse nada, somente olhou e minha prima seguiu direto até seu quarto e eu dei de ombros e fui atrás dela. Era visível como ela estava abalada com os comentários idiotas do meu irmão, sentada em sua cama, cabisbaixa, e triste. Quando entrei em seu quarto, os olhos marejados de água me deixaram com pena da garota feliz que até pouco tempo estava sorrindo comigo no lago.

- Não ligue pelo que o babaca do meu irmão fala.

- Eu não ligo.

Fui até ela e me ajoelhei em sua frente, tirei uma mecha do cabelo que caia sobre o rosto que tinha os olhos marejados de lágrimas, então sorri e as lágrimas dela escorreram e a mágoa guardada dentro dela saiu toda naquele momento em lágrimas eu a abracei e ficamos por ali por algum tempo até que ela se acalmou.

- Eu gosto muito de ficar abraçado a você minha querida, mas meus joelhos estão doendo de ficar ajoelhado aqui.

- Oh meu Deus, deixei você ai ajoelhado tanto tempo – ela acariciou meu rosto – Me desculpe Emhre.

- Não foi nada minha linda, sabe que sempre estarei aqui por você, sempre – me levantei e ela também – Eu posso estar em qualquer lugar do mundo, mas se você chamar que eu venho correndo.

- Eu sei que sempre posso contar com você, mesmo sendo errado como é, não é o cara perfeito como seu irmão, mas tem mais humanidade que ele – eu a fitei e então tive uma grande ideia.

- Vá tomar banho estou pensando em algo aqui – ele me olhou curiosa.

- Em que você está pensando?

- Prepare sua mala, amanhã de manhã vamos viajar.

- Viajar? Como assim? Para onde?

- Você está fazendo perguntas demais mocinha, vá logo para o banheiro e tome um banho, e vamos jantar porque o cheiro da comida da vovó está impregnado na casa toda e não quero perder esse banquete por nada.

Então a encaminhei para o banheiro, dei um tapa em seu bumbum e a deixei tomando banho e então ela sorriu quando fechou a porta do banheiro, a vontade de entrar e tomar banho com ela gritou, mas como estamos na casa da vovó devemos respeitá-la, e então fui para o meu quarto também tomar uma ducha e depois saborear a comida mais gostosa do mundo que era a da vovó Paula.

O nosso jantar como sempre animado, tirando a cara feia do meu irmão, meus avós e meus tios suepr animados contando como tinha sido o dia no sitio e na usina, todos estávamos sentados à mesa quando Nathi chegou, a moça chorosa que eu havia deixado no quarto já tinha dado lugar a bela mulher decidida que ela era, pronta para encarar qualquer problema que fosse.

- Vovó você não trouxe a Bianca?

- Não meu querido, ela tinha que estudar para a prova então não autorizaram trazê-la.

- Que pena queria muito ficar com ela.

- Terá outras oportunidades – vovó disse sorrindo.

- Você deveria parar de dar esperanças a essa garotinha Emhre, sabe que não cuida nem de você como quer tomar essa responsabilidade tão grande para você – ele me fitou.

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