Pai em Coma romance Capítulo 1029

- Você ainda não acredita em mim, não é? Ou acha que estou te enganando?

Ana de repente se sentiu emocionalmente desmoronada.

Para ser honesta, todas essas coisas vieram tão de repente, e a vítima mais afetada, deveria ser ela.

O homem à sua frente só mostrava raiva e decepção, ele ainda desconfiava dela.

- Não preciso que você acredite, eu vou encontrar uma maneira de conseguir as provas.

Ana, de repente, encontrou uma força interior e empurrou Leo com força.

Ela se apoiou no corpo fraco e trêmulo, levantou da cama com dificuldade, suportando o desconforto físico, querendo se vestir e sair dali.

Leo, vendo ela agindo assim, rapidamente segurou sua mão.

- Ana, para onde você vai?

- Vou procurar Rafaela, eu tenho que descobrir as provas de tudo que ela está por trás, e também Paolo, ele deve saber de alguma coisa, eu não posso ficar aqui...

Ana estava com um olhar distante, mas continuava murmurando sem parar.

Ela não queria mais se sentir impotente, como quando foi encharcada de sujeira e não pôde reagir.

Isso era diferente de quando Rafaela a despiu e a deixou nua na praça, humilhada como uma prostituta?

Ela não podia continuar assim...

Mesmo que o mundo inteiro não acreditasse nela, ela tinha que provar que não fez nada de errado.

Além disso, ela não era mais a Ana descompromissada de antes. Se não descobrisse a verdade, o que seria de seus dois filhos?

As roupas que Ana usava antes já haviam desaparecido.

Mesmo que ainda estivessem lá, Leo definitivamente não queria que ela continuasse a usá-las, então, encontrou uma grande toalha de banho, enrolou Ana nela e a levou embora.

Um homem, carregando uma mulher que só estava envolta em uma toalha de banho, era uma visão um tanto bizarra, que atraía olhares curiosos.

Mas, por causa da aura fria e ameaçadora que Leo exalava, ninguém ousou olhar por muito tempo, e baixavam a cabeça respeitosamente à medida que ele passava.

Leo colocou Ana, ainda inconsciente, no banco traseiro do carro e logo depois ligou para Ivan.

Sabendo da gravidade da situação, Ivan levou Paolo para o castelo privado que Leo havia comprado anteriormente.

O lugar era bastante isolado, longe do centro da cidade, cercado por uma vasta floresta e lagos, raramente passavam pessoas ou carros por ali. Por isso, era extremamente discreto e adequado para realizar trabalhos que não deveriam ser expostos à luz do dia.