Pai em Coma romance Capítulo 1084

As ações de Ana foram tão inesperadas que, por um momento, ninguém reagiu. Quando se deram conta, Ana já havia desferido vários tapas em Mariana.

O rosto de Mariana, sempre cuidadosamente mantido, instantaneamente inchou e ficou vermelho, marcado por várias impressões de mãos vermelhas, chocantes e evidentes.

Leo, recuperando-se do choque, rapidamente puxou Ana para longe, agarrando seus ombros com raiva.

- Ana! Como ousa bater em minha mãe? Que tipo de comportamento é esse para uma jovem?

Leo, incapaz de se conter, ergueu a mão, quase dando um tapa em Ana, mas foi detido pela visão de lágrimas nos olhos dela.

- Vá em frente, me bata! Afinal, sua mãe já transformou a minha em uma pessoa em estado vegetativo. O que mais você quer fazer, me bater até eu ficar assim também? Tudo bem, não me importo. Venha, se tiver coragem, me mate. Caso contrário, eu nunca vou parar de buscar vingança contra vocês!

Leo, atônito, pareceu não entender o que Ana estava dizendo.

"O que ela quer dizer com estado vegetativo, que foi minha mãe que fez isso?"

Mariana, auxiliada pelos garçons do restaurante, se levantou, inicialmente pronta para revidar, mas paralisada pelas palavras de Ana.

"Não era para isso ter sido abafado? Como Ana sabe disso?"

Leo olhou confuso para Mariana, percebendo seu pânico, desorientação e uma pitada de desamparo, e entendeu o que isso significava.

Ana apenas achava isso extremamente ridículo. Vergonha? Ela sempre foi pura e inocente, mas ninguém da família Santos acreditava nela. Eles a condenaram diretamente, desafiando seus limites repetidamente.

Tiraram seu filho, machucaram sua família e agora queriam colocar toda a culpa nela. Que situação mais ridícula, não era?

- Afinal, aos olhos de vocês, os poderosos, nós, os de baixo, somos sempre os culpados. Não espero que você admita seu erro, Mariana. Eu tenho muito tempo para lidar com você. No futuro, você vai ver. Não vou descansar até que você pague o preço que merece.

Leo, ao ver o ódio profundo nos olhos de Ana, sentiu uma dor aguda no peito esquerdo. Ele segurou o braço de Ana, mas desta vez com menos força.

- Espere, me conte tudo sobre os eventos recentes, exatamente como aconteceram. O que mais eu não sei?