Pai em Coma romance Capítulo 1106

Ana não pôde evitar um grito de dor, mas imediatamente tentou se conter, reprimindo seu suspiro baixinho.

Leo, observando seu rosto de sofrimento contido, sentiu uma excitação indescritível.

- Como assim, não estava gritando tão bem agora há pouco? Grite de novo.

Ana balançou a cabeça vigorosamente, percebendo que Leo era verdadeiramente um sádico, capaz de inventar tantas maneiras de torturar.

Vendo Ana resistente, Leo se inclinou, limpando com a língua as gotas de sangue que se formaram na ferida dela.

O cheiro de sangue se espalhou, tingindo de vermelho os frios olhos escuros de Leo.

Ana, ao ver o brilho sangrento em seus olhos, sentiu um medo que vinha de dentro, lutando para estender a mão e empurrar com força a cabeça de Leo.

Ela tinha a ilusão de que Leo poderia matá-la, beber seu sangue, comer sua carne em pedaço por pedaço.

Esse homem era um demônio!

Leo, pego de surpresa, tropeçou e caiu no chão, mas, por estar em um avião particular com um carpete grosso, não se machucou.

Ana, como um animal assustado, agarrou uma peça de roupa para cobrir suas partes íntimas e correu em direção às pessoas.

Sentindo o homem parar perto da artéria principal do seu pescoço, o corpo de Ana enrijeceu. Ela não ousava se mover, temendo que, num ataque de fúria, Leo mordesse sua artéria e jogasse seu corpo para fora do avião. Ao perceber que Ana havia parado de lutar, completamente paralisada de medo, Leo lentamente levantou a cabeça.

- Finalmente aprendeu a ter medo, hein? Agora seja uma boa menina!

Ana sentiu um aperto no coração.

- Se você quer uma mulher obediente, existem muitas por aí. Basta acenar com o dedo que várias virão rastejando a seus pés. Então, por que tem que ser eu?

Leo hesitou, por que tinha que ser ela? Ele não sabia, e não tinha interesse em outras mulheres. Mesmo depois de ela ter o traído de forma tão vergonhosa, ele ainda sentia desejo apenas por ela. Um sentimento de irritação o invadiu, fazendo com que ele não quisesse mais ouvir Ana. Ele enfiou uma toalha na boca dela, abafando seus protestos, e então, como se estivesse se vingando, possuía seu corpo sem a menor piedade.