Pai em Coma romance Capítulo 18

Quando Ana saiu do shopping, viu o carro de Leo estacionado do lado de fora. Ela abaixou a cabeça e olhou para a bagunça em que se encontrava, se sentindo um pouco envergonhada.

Embora não tivesse perdido a briga, a família Santos era uma família de prestígio e, se Leo souber que ela havia brigado lá fora, com certeza ficará bravo.

Mas evitar não era uma opção, então Ana respirou fundo e entrou no carro.

Felizmente, Leo estava olhando para o laptop e não prestou muita atenção aos seu movimentos.

Ana soltou um suspiro de alívio, se encolheu e olhou pela janela, tentando ao máximo não atrair a atenção de Leo.

O carro dirigia suavemente, e justamente quando Ana pensou que passaria dessa em paz, Leo olhou de leve para ela.

Ao ver o cabelo bagunçado de Ana e algumas marcas vermelhas de arranhão em seu corpo, a sobrancelha delicada do homem se levantou.

- O que aconteceu?

Ana imediatamente se sentiu como uma aluna que havia sido chamada pelo professor:

- Perdão, prestarei mais atenção no futuro.

- Você é da família Santos agora, então cada movimento que você fizer, estará representando a família Santos. Já que você não consegue nem sair para comprar um vestido sem causar problemas, de agora em diante, fique em casa e se comporte. Sem a minha permissão, você está proibida de sair.

Ana estava pronta para ser repreendida por Leo, mas ao ouvir que ele restringiria sua liberdade de repente, entrou em desespero:

- Sr. Leo, eu sei que também tenho culpa pelo que aconteceu desta vez, mas não fui eu quem procurou problemas. Foi outra pessoa que...

- Não quero ouvir desculpas. - Leo interrompeu as palavras de Ana sem pensar.

Ana mordeu o lábio inferior por um longo tempo antes de falar:

- Sr. Leo, desta vez, foi minha impulsividade que quase manchou a reputação da família Santos. Eu peço desculpas e pode bater em mim ou me castigar como o senhor quiser, mas não posso aceitar que o senhor restrinja minha liberdade.

- Pare o carro. - a voz de Leo soou com desagrado e o carro parou.

O homem ordenou com frieza:

- Saia do carro.

Antes que Ana tivesse tempo de reagir, ela já havia sido jogada para fora.

Olhando para o carro que se afastava, o sorriso de Ana estava tingido de amargura.

Ela quase havia se esquecido de que ela e Leo nunca foram iguais, que ela era apenas uma esposa falsa que ele havia pago e que ela não estava em posição de negociar com ele.

Mas ela realmente não podia simplesmente deixar a mãe sozinha no hospital desamparada.