Pai em Coma romance Capítulo 216

Após proferir suas palavras, Ana, com seu coração cheio de tristeza, voltou-se e afastou-se devagar. Leo, sentindo um aperto em seu peito, não ousou detê-la. Somente quando a figura de Ana desapareceu de seu campo de visão é que o homem desferiu um chute violento na lixeira à sua frente, exalando sua frustração pelo ar.

Ao longo de todos esses anos, Leo sempre manteve-se afastado das mulheres, mas Ana era a única que ele ansiava por se aproximar. Infelizmente, tudo o que ele fez parecia em vão aos olhos dela. Até mesmo sua tentativa de convidá-la para um jantar, a fim de poupá-la de trabalhar na cozinha com a mão machucada, foi completamente rejeitada. Leo subtamente perdeu o apetite, sua fome foi substituída por uma fúria profunda, e ele partiu solitário.

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Após deixar o restaurante, Ana caminhava solitária pelas ruas. Nunca foi uma pessoa cruel, sempre retribuía a bondade alheia multiplicada várias vezes. Foi uma tarefa complicada para ela, expressar-se daquela maneira com Leo. Se até mesmo uma pessoa comum não suportaria ser tratada daquela forma, imagine o orgulho de Leo, ele provavelmente não desejaria vê-la por um longo tempo, não é mesmo? Talvez, isso seja o melhor.

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Nos dias seguintes, a vida foi excepcionalmente tranquila. Ana sabia que, com a sua condição de grávida, encontrar um emprego seria um sonho. Ela então mudou de abordagem e começou a pegar alguns trabalhos de design em casa no seu computador. Após entrar em contato com alguns clientes que ela conhecia, para a sua surpresa, ela realmente encontrou um chefe disposto a trabalhar com ela. Embora ela ganhasse menos do que trabalhando em um escritório, pelo menos ela tinha a liberdade de escolher seu horário e não precisava correr para lá e para cá.

No início da noite, depois de enviar um projeto para um cliente, ela se espreguiçou, notou que estava ficando tarde e estava prestes a ir para a cozinha fazer algo para comer, quando ouviu batidas na porta. Ao olhar pelo olho mágico, ela viu Ivan na porta. Ana abriu a porta.

- O que aconteceu, Ivan?