Pai em Coma romance Capítulo 232

Rafaela ficou furiosa ao ver como Paulo era teimoso.

Infelizmente, ela e Bruno já estavam sendo vigiados pelo Sr. Dantes, desde a última vez em que tentaram prejudicar Leo, então não tinham como se aproximar dele. Só podiam ficar observando dessa forma.

Após uma avaliação física abrangente e complicada, finalmente Paulo encontrou uma pista em um exame de sangue.

- Aqui, parece haver valores anormais, seria envenenamento?

Paulo imediatamente compartilhou essa descoberta com o médico, que também confirmou após dar uma olhada.

- Realmente, parece ser isso, talvez haja ferimentos leves no corpo.

Um grupo de pessoas estava procurando cuidadosamente e, finalmente, encontrou uma pequena marca não tão óbvia na perna de Leo. Em seguida, um médico experiente determinou que era uma marca de uma picada de água-viva do mar.

Essa espécie de água-viva não era muito venenosa, mas algumas pessoas tinham uma constituição especial e podiam ter reações intensas, semelhantes a febre alta persistente e inconsciência. Leo claramente era uma delas.

Ao descobrir a causa, o médico imediatamente procurou o medicamento adequado. Paulo correu para encontrar o Sr. Dantes e contar o que aconteceu, tranquilizando-o.

- Paulo, graças a você, seu tio pode ser salvo. Quanto tempo ele levará para acordar? - Perguntou o Sr. Dantes.

Paulo ficou em silêncio por um momento. Embora tinha descoberto a causa, essa doença não era muito comum, portanto não havia um medicamento específico. Algumas pessoas podiam se recuperar apenas com algumas injeções, mas outras podiam morrer, devido a reações imunológicas muito fortes.

Paulo não ousava fazer promessas ao Sr. Dantes, só podia consolá-lo:

Ana encontrou alguns livros no depósito, só podia ficar olhando para essas coisas todos os dias.

Ela também sabia que só poderia sair daqui quando o Sr. Dantes se acalmasse e não estivesse mais zangado com ela. Não adiantava ficar ansiosa, então ela se esforçou para se acalmar e esperar por esse dia.

Ana pegou o livro e, embora não conseguisse se concentrar muito, forçou-se a não imaginar coisas. Nesse momento, a porta foi aberta e uma empregada entrou com uma expressão nada boa, colocando uma bandeja na mesa com um estrondo. - É hora de jantar.

Ana não se importou com a péssima atitude dela, e com uma expressão indiferente, foi até lá.

Embora não tivesse muito apetite, nos últimos dias, Ana estava se esforçando para comer bem. Ela acreditava que um dia ainda seria capaz de sair dali, então, de qualquer forma, ela precisava garantir que seu corpo estivesse saudável e não deixar o bebê em seu ventre sofrer.

Ana nunca foi exigente com a comida, ela comia o que lhe era dado. No entanto, desta vez, ao dar uma olhada nas refeições, Ana não pôde evitar de sentir náuseas.