Pai em Coma romance Capítulo 241

Embora não tivesse sido dito claramente, Ivan compreendeu imediatamente que, "ela", se referia a Ana.

Neste mundo, provavelmente apenas Ana era capaz de fazer o Sr. Leo perder o controle emocional assim.

No entanto, o que exatamente Ana fez para causar esse tipo de perda de controle no Sr. Leo, que geralmente mantinha suas emoções sob controle?

Ivan concordou rapidamente e saiu com cuidado para mandar alguém investigar o paradeiro de Ana.

...

Ana desembarcou do navio junto com Leo e logo embarcou no voo mais próximo em direção ao país A.

Sentada no avião, olhando as densas camadas de nuvens do lado de fora da janela, Ana sentiu um peso indescritível no coração.

Por um lado, ela finalmente teve notícias de sua mãe, a quem não via havia tanto tempo, o que a fazia sentir uma mistura de nostalgia e timidez. Por outro lado, também queria saber como estava Leo.

Será que aquele homem acordou? Como estava sua saúde?

Ana apertou os dedos com força. Assim que acomodasse sua mãe, definitivamente voltaria para o país e veria como Leo estava. Mesmo que fosse apenas para dar uma olhada de longe, se pudesse ver que ele estava bem, se sentiria aliviada.

Paulo estava sentado ao lado de Ana e, ao perceber que ela não estava bem, perguntou preocupado:

- Ana, o que houve? Você está se sentindo mal?

Ana balançou a cabeça. Quando levantou os olhos e encontrou o olhar preocupado de Paulo, sua sensação de peso no coração aumentou ainda mais.

Nesse momento, ela não sabia como explicar para ele. Sabia que Paulo era uma pessoa de temperamento geralmente bom, mas uma vez que decidisse algo, nada o faria voltar atrás.

Ele parecia não querer aceitar que o relacionamento deles tinha se tornado algo do passado. Ana não ousou encará-lo e desviou o olhar. Para evitar o constrangimento, apenas fechou os olhos e disse:

- Estou um pouco cansada, vou descansar um pouco!

Assim que chegaram lá, Ana sentiu um aperto no peito. O prédio em frente, dificilmente alguém acreditaria que fosse um sanatório. As paredes desgastadas, a porta grande e escurecida e algumas letras tortas e distorcidas na entrada não permitiam mais identificar o propósito deste lugar.

- É... é aqui? - Ana reprimiu a raiva em seu coração e olhou para Paulo.

Paulo assentiu com a cabeça.

- Não se preocupe, Ana, eu já entrei em contato com o hospital. Vamos levá-la imediatamente para lá, para fazer os exames.

Ana não disse nada. Ela apertou o punho com força e entrou apressadamente. Assim que entrou, antes mesmo de ter a chance de perguntar, viu uma enfermeira correndo em sua direção, apressada.

- É péssimo! Parece que o paciente naquela enfermaria está em estado crítico! O que devemos fazer?

A expressão facial de Ana mudou instantaneamente. Ela teve um pressentimento sombrio e correu diretamente até a enfermeira, agarrando seu ombro.

- Onde está essa pessoa? Me leve até lá imediatamente!