Pai em Coma romance Capítulo 284

Ana estava cheia de cautela em seu coração.

Será que Leo ainda não estava satisfeito com o resultado anterior e ainda não tinha a intenção de parar de atormentá-la?

Neste lugar tão remoto, a imaginação de Ana começou a se expandir infinitamente.

Ela rapidamente colocou a mão atrás das costas, segurando uma pequena faca de bolso presa a um chaveiro.

Se Leo realmente quisesse fazer algo ruim para ela, mesmo que ela morresse, ela o levaria consigo.

Leo olhou para a clara vigilância nos olhos de Ana e seu coração doeu. “Ela realmente tem tanto medo dele, tanto nojo dele?”

- Ana, não precisa ficar nervosa, não tenho más intenções em relação a você.

Para aliviar o clima constrangedor, Leo levantou as mãos e disse sinceramente.

Ana viu que ele estava com as mãos vazias e, para ser honesta, ela disse:

- Então, dê um passo para trás, fique a três metros de distância!

Leo suspirou com um sorriso amargo, mas ao ver a expressão extremamente séria de Ana, ele recuou.

- Assim está bom? - Leo recuou para onde Ana se sentia segura e olhou para ela.

- Está bom, se você tiver algo a dizer, diga daí, não se aproxime de mim.

Ana realmente gostaria que Leo saísse imediatamente, não queria vê-lo na sua frente.

No entanto, esse homem conseguiu encontrar este lugar específico, certamente devia ter algo a dizer.

Ana conhecia bem a personalidade de Leo, se não o deixasse terminar de falar, ele não iria embora, então ela deu um passo atrás.

No passado, ele agia assim, zombando e desconfiando de Ana, que estava ansiosa para se explicar.

Agora, tudo isso voltou para ele intacto.

Leo nem mesmo tinha o direito de protestar, porque tudo isso era resultado de suas próprias ações.

- Sr. Leo, suas palavras podem parecer bonitas, mas nem todo erro tem uma chance de ser corrigido. Se eu tivesse um pingo de bom senso, não teria piedade por alguém que já tentou me matar. Afinal, se eu não tivesse sido salva por um golpe de sorte, você nem teria a chance de dizer essas palavras hipócritas para mim!

A mão de Ana segurava uma faca, tremendo levemente.

Apesar de todos esses anos, ela pensava que tinha superado essa ferida emocional, mas ao ouvir Leo pedindo uma oportunidade de reparação de forma tão desavergonhada, ela não conseguiu mais conter sua raiva.

A cicatriz nunca havia realmente sarado, apenas havia sido mantida oculta em seu coração, sem desejo de mostrá-la aos outros.