Pai em Coma romance Capítulo 342

Leo teve que respirar profundamente e conter seus pensamentos impuros.

- Não seja tola, vou te levar ao hospital.

No entanto, Ana já não tinha mais controle sobre sua razão, seu corpo se rendeu ao dele.

A garganta de Leo se contraiu involuntariamente, seu olhar ardia como se estivesse em chamas, fixado intensamente em Ana.

- Você tem ideia do que está fazendo?

Ana balançou a cabeça, seu cérebro não conseguia mais funcionar sob a influência das drogas.

Vendo Leo imóvel, Ana agarrou sua roupa e o beijou com força nos lábios.

Houve uma leve dor nos lábios, mas não conseguiu aliviar o crescente calor dentro do carro, apenas fez com que o corpo de Leo ficasse tenso instantaneamente.

A respiração do homem se tornou cada vez mais acelerada.

Nos últimos anos, várias mulheres tentaram se aproximar dele, mas ele nunca sentiu nada.

No entanto, com Ana, sua suposta racionalidade, da qual tanto se orgulhava, simplesmente desapareceu, ele estava à beira de um colapso total.

Sentindo Ana se movendo livremente sobre ele, sem qualquer restrição, finalmente o homem perdeu o controle, abaixou a cabeça e a beijou ferozmente nos lábios avermelhados.

Ele ansiava tanto pelo seu aroma, já havia esperado por muito tempo e finalmente podia tocá-la, não conseguia mais se conter.

Leo segurou o pulso de Ana e a pressionou firmemente contra seu peito.

Ana estava completamente atordoada, só podia permitir que o homem a beijasse, incapaz de oferecer qualquer resistência.

A temperatura dentro do estreito compartimento do carro aumentava cada vez mais, mas o telefone de Leo começou a tocar inoportunamente.

Leo, sem paciência, franzindo a testa, decidiu ignorar a ligação.

Leo, cerrando os dentes, pegou a garrafa de água gelada que ainda não tinha sido bebida e a despejou diretamente na cabeça.

A sensação gelada apagou parcialmente as chamas que queimavam em seu corpo.

- Ana, não faça isso, aguente mais um pouco, vou te levar ao hospital imediatamente.

Ana já não conseguia ouvi-lo claramente, apenas continuava se aproximando de Leo, tentando aliviar seu tormento.

Sem escolha, Leo pegou a gravata que tinha sido arrancada em algum momento e amarrou as mãos de Ana.

Nessa situação, ele não podia sacrificar o corpo de Ana por um momento de prazer, precisava levá-la ao hospital.

Quando Ana não pôde mais se mexer, emitiu alguns protestos que soavam como um gato.

Leo, resistindo ao impulso, voltou para o banco do motorista e dirigiu em direção ao hospital.