Pai em Coma romance Capítulo 364

Ana sentiu pela primeira vez admiração pela cara de pau de Leo, ela nem imaginava que ele poderia causar tanta confusão apenas para fazê-la vir visitá-lo. Ao ver Ana paralisada ali, sem mover um músculo, Leo franziu o cenho.

- Ah, minha cabeça está girando, estou com febre, acho que estou... Minha ferida dói muito...

No fundo, Ana não pôde deixar de rir friamente. Fingindo, continuando a fingir. A enfermeira acabou de dizer que ele estava com uma febre baixa, nada grave. Este homem estava simplesmente fingindo ser miserável para ganhar a sua simpatia.

Ao ver Ana indiferente, Leo baixou os olhos para a ferida.

- Se você não cuidar de mim, não há nada que eu possa fazer. Se eu desenvolver qualquer complicação e me tornar inválido, terei que depender de você para o resto da minha vida. Agora você é uma grande designer, deve ser capaz de me sustentar.

Ao ouvir essas palavras descaradamente insolentes do homem, Ana quase explodiu. Ele ainda queria depender dela para o resto da vida? Ele deve estar brincando! Além disso, com a fortuna dele, ela, uma simples designer, poderia sustentá-lo?

Ana cada vez mais sem palavras, ela foi até a mesa com uma expressão séria e pegou os medicamentos.

- Tudo bem, pare de falar bobagens e vamos logo.

Ao ver que ela cedeu, Leo exibiu um sorriso maroto, desabotoou lentamente a camisa e revelou seu torso bem definido, deitando-se confortavelmente na cama.

Ana pegou o álcool e caminhou até ele. Ao ver esta cena, ela rapidamente desviou o olhar. Embora Leo estivesse ferido, essa pequena lesão não afetava seu corpo quase perfeito. Seus belos músculos abdominais e linha do corpo estavam abertamente expostos diante dela, fazendo Ana se sentir um pouco desconfortável.

- Não me olhe! - Ana manteve a aparência calma, mas sua voz mostrava um leve sinal de força.

Sendo olhada assim por Leo, Ana sentiu como se tivesse pego a febre dele, todo o seu corpo estava quente. Embora, durante aquele breve casamento, ela já tivesse visto o corpo de Leo, mas... Já se passaram cinco anos, suas memórias já estavam desfocadas. Nesses anos, ela nunca se aproximou tanto de um homem.

Ela realmente queria fugir.

Vendo Ana, que estava lutando, mas teimosa, o pequeno homem à sua frente claramente odiava ter que continuar, mas insistia em não mostrar fraqueza. Este olhar tímido e perturbado fez com que ele não pudesse resistir a provocá-la.

- Por que parou? Está com medo agora?