Pai em Coma romance Capítulo 419

Mariana ligou imediatamente para a polícia, e, em pouco tempo, os policiais chegaram. Seguindo a rotina, perguntaram algumas questões à Luísa, examinaram seus ferimentos e fizeram o relatório. O caso chamou a atenção da polícia, dado que a vítima era a noiva de Leo, futura membro da família Santos.

- Nós vamos investigar o caso o mais rápido possível e daremos uma resposta satisfatória a todos vocês.

Os policiais tinham que coletar evidências no Grupo Santos, Leo estava planejando acompanhá-los, mas foi diretamente impedido por Mariana.

- Leo, fique aqui com a Luísa. Lembre-se que, quando você estava doente, ela ficou ao seu lado dia e noite. Agora, você deveria cuidar bem dela.

Leo hesitou um pouco, e Mariana reforçou o seu tom.

- Estou apenas preocupada que você faça algo precipitado. Agora que foi decidido que o caso está nas mãos da polícia, você não deve interferir.

Mariana estava preocupada que Leo pudesse tentar ajudar Ana, então, de qualquer maneira, queria que ele ficasse. O olhar de Leo escureceu, ele olhou para Luísa na cama do hospital e, no final, voltou para o quarto...

...

Ana estava sentada no Grupo Santos, não sabia-se quanto tempo, sentindo-se completamente entorpecida. Ela estava segurando seu telefone, esperando o resultado. Quando estava perdida em seus pensamentos olhando para a parede, ouviu uma música vindo do elevador atrás dela. Ela imediatamente se virou, pensando que era Leo voltando, mas para sua surpresa, viu alguns policiais uniformizados.

Ana ficou chocada por um momento, e quando os policiais a viram, foram até ela.

- Você é Ana?

Ana estava um pouco perdida, mas ainda assim assentiu em concordância. Um policial mostrou seu distintivo.

- Se você fez ou não essas coisas, vamos investigar. Depois da investigação, a verdade virá à tona. Por enquanto, por favor, venha conosco.

As frias algemas de prata prenderam as mãos de Ana, e ela foi levada diretamente para a delegacia. Os policiais interrogaram Ana e ela foi gradualmente se acalmando, respondendo honestamente às perguntas. Em qualquer caso, ela não admitiria que havia feito isso. A polícia a interrogou por um tempo, Ana admitiu ter agredido Luísa, mas continuou negando que a havia empurrado.

Vendo que ela não mudaria seu depoimento, não tiveram escolha a não ser mantê-la detida por enquanto. Ana estava um pouco ansiosa.

- Quando eu poderei sair?

- Isso dependerá de quando o caso for resolvido, claro, pressupondo que você seja realmente inocente.

O polícial respondeu friamente a Ana e a levou para uma cela temporária, antes de partir.