Pai em Coma romance Capítulo 427

Aquela mulher, ao invés de soltar Ana, tornou-se ainda mais violenta, empurrando-a bruscamente no chão e chutando-a com força várias vezes.

- Se não fechar essa boca, vou te matar!

O chute acertou bem o abdômen de Ana, que sentiu uma dor aguda e espasmódica no estômago. Ela mal comeu no dia anterior, e essa agressão externa só fez a dor se intensificar, como se estivesse sendo cortada por uma faca.

Ana sentiu um gosto metálico se espalhando em sua boca, tentou se levantar, mas não tinha forças. Enrolada em si mesma, suas roupas sujas estavam molhadas pelo seu suor frio.

A agressora, vendo que Ana finalmente se calou, cuspiu no chão ao lado dela, antes de ir embora, zangada.

Todos os outros na cela, vendo a situação, permaneceram em silêncio. Ana estava caída no chão, sem ninguém para ajudá-la, sentindo sua consciência cada vez mais turva.

Então, tudo ficou escuro diante de seus olhos, e ela não sentiu mais nada...

...

O carro de Leo correu como o vento, chegando rapidamente à porta da prisão.

Como era Leo quem estava visitando, ninguém ousava detê-lo.

Depois de explicar o motivo de sua visita, o gerente da prisão o levou pessoalmente até a cela onde Ana estava.

Enquanto caminhava, Leo pensava em como iria abordar a verdade dos eventos com Ana.

Se uma vida fosse perdida durante a detenção, eles seriam responsabilizados.

Imediatamente, ele abriu a porta, e Leo entrou na cela. Ele verificou a respiração de Ana, e sentiu um alívio ao perceber que ela ainda respirava.

Ele observou os múltiplos ferimentos no corpo de Ana, era óbvio que ela havia sido espancada. Seus olhos se escureceram ainda mais e, sem pensar, ele a pegou nos braços.

O guarda hesitou.

- Ela ainda precisa ser julgada, não pode simplesmente levá-la assim...

- Você prefere que ela seja julgada ou que morra aqui? Se vocês são tão justos, como permitiram que ela fosse quase morta sob seus olhos? Eu vou levá-la para receber atendimento médico agora. Se tiver alguma dúvida, converse com meu advogado.