Pai em Coma romance Capítulo 560

Durante a pausa do leilão, com Ana fora, Juliana pensou muito. Ela se perguntou se Ana não tinha mais dinheiro para arrematá-la.

No entanto, ela não culpava ninguém. Ana tinha dado tudo de si. Ela apenas se repreendia por ter nascido na família errada, ter se deparado com um pai tão desalmado e louco que a venderia em um lugar assim, à mercê de qualquer um.

Enquanto pensava, os olhos de Juliana ficaram um pouco ardentes. Quando ela pensou que essas pessoas a levariam a algum homem velho e feio para ser maltratada, eles a levaram para o lado do iate.

- O chefe mandou, devemos te mandar embora. Daqui a pouco, um barco a motor virá buscá-la. Você deve ir com eles.

Juliana estava atordoada, quase incapaz de acreditar em seus próprios ouvidos. Ela estava sendo libertada assim, tão facilmente? Essas pessoas, por que seriam tão bondosas?

- Por quê...?

Juliana até imaginou que isso poderia ser outra armadilha.

- Por causa da sua amiga, que concordou com o pedido do chefe para te salvar. Também temos princípios e como parte do acordo, naturalmente, te deixaremos ir.

Juliana mordeu o lábio inferior. Ela nunca imaginou que as coisas seriam assim, que Ana, para salvá-la, havia sido levada. Como ela poderia sair em paz? Se algo acontecesse com Ana por sua causa, não faria sentido para ela voltar viva.

- Por que vocês levaram Ana? O que vocês querem fazer? Não posso deixá-la para trás...

Juliana lutou, querendo voltar. O homem, vendo isso, se irritou. Nesse momento, um barco a motor se aproximava. O homem não perdeu mais tempo discutindo com Juliana.

- Você pode ir agora.

Durante todo o tempo, ela estava muito tensa, temendo que essas pessoas fizessem algo excessivo com ela.

Felizmente, eles pareciam estar ocupados planejando algo, não tinham tempo para incomodá-la.

Ana olhou silenciosamente ao redor do ambiente. Havia uma janela no quarto, mas do lado de fora só havia o vasto mar. O navio estava em movimento havia muito tempo, ela não tinha força suficiente, nem habilidade para nadar de volta a partir daqui, então fugir quando eles estavam distraídos seria difícil.

No entanto, mesmo assim, Ana não perdeu a esperança. Ela disse que precisava ir ao banheiro, e ao entrar lá, vasculhou o lugar e encontrou um copo de vidro.

Ana quebrou o copo de vidro, pegou um pedaço pontiagudo e o colocou no bolso. Mesmo que isso não a ajudasse a fugir, se alguém tentasse atacá-la, ao menos ela teria alguma capacidade de resistência.