Pai em Coma romance Capítulo 568

Leo estendeu a mão e segurou gentilmente seu corpo, impedindo-a de se mover aleatoriamente.

- Estou bem!

Durante a conversa, outra bala veio de algum lugar escuro e acertou diretamente nas costas dele.

Leo suportou a dor silenciosamente desta vez, sem deixar escapar um gemido. Ele sabia que se Ana soubesse, ela ficaria muito agitada.

Nessa hora, não podia haver erros.

Os homens que Leo trouxe, vendo a situação caótica, se apressaram em se agrupar para proteger Leo enquanto ele recuava.

Os tiros no cruzeiro chamaram a atenção de muitos. Alguns, nunca tendo vivenciado algo assim, cobriram a cabeça e gritaram, enquanto alguns convidados aterrorizados correram em pânico, resultando em serem feridos por balas perdidas.

A situação ficou ainda mais caótica. Leo viu uma oportunidade, chamou seus homens e recuou rapidamente.

Atirando enquanto recuavam, finalmente chegaram onde o barco de alta velocidade estava ancorado. Leo, carregando Ana, saltou diretamente.

Sentindo a perda de peso, Ana apertou os olhos com força, reprimindo o desconforto e o medo em seu coração.

Nesse momento, tudo o que ela podia fazer era confiar em Leo.

Leo, segurando Ana, aterrissou com segurança no barco de alta velocidade. Os homens atrás dele seguiram rapidamente. O piloto, ao ver a situação, acelerou o barco em direção ao cais.

Os homens atrás apontaram suas armas para o barco à frente, disparando loucamente. Mas com a distância aumentando, eles não acertaram ninguém.

Os barco de alta velocidade do navio de cruzeiro acabou por ser usado para levar Juliana de volta para a costa, então eles não foram capazes de perseguir por enquanto. O grupo só podia assistir enquanto Leo levava Ana embora, completamente impotente.

Leo forçou um sorriso.

- Ana, seja obediente. Seu ferimento continua sangrando e um tiro não pode ser tratado adequadamente aqui. Se não for bem tratado, pode ser ainda mais perigoso.

As lágrimas de Ana caíram. Ela olhou para o rosto de Leo, pálido sem o menor vestígio de cor, e não ousou contradizê-lo. Ela se sentou de lado, permitindo que outros tratassem seus ferimentos.

Por causa do efeito da medicação, sua ferida deveria ser insuportável. Mas agora, preocupada com a segurança de Leo, Ana parecia não sentir nada, e não fez nenhum som durante o processo.

Leo, por outro lado, suportou a dor e imediatamente contatou Ivan.

Embora ninguém estivesse os perseguindo no momento, era possível que o cais já estivesse ocupado pelo inimigo. Se fosse esse o caso, com a sua condição atual, ele não seria capaz de proteger Ana.

Ele tinha que garantir que os homens da família Santos limpassem os inimigos do cais.