Pai em Coma romance Capítulo 800

- Isso é bom, isso é bom.

Ao ouvir Tomás dizer que o malfeitor que agia com crueldade havia morrido, Pedro sentiu-se aliviado.

Essa era realmente a vingança que o malfeitor merecia.

Depois de verificar o que queria saber, Tomás devolveu o computador a Pedro.

Ao ouvir Tomás agradecendo-lhe educadamente, Pedro sentiu-se desconfortável. Queria realmente dizer a Tomás que não precisava ser tão formal, afinal, eram todos da mesma família, por que essa distância?

No entanto, suspeitou que dizer isso seria inútil. Pedro sentiu um pesar no coração, sem saber quando Tomás realmente abriria o coração e se tornaria parte da família.

O rapazinho, enquanto guardava o computador, preparando-se para colocá-lo no armário, teve uma ideia súbita.

Era verdade, Tomás voltou sem nada, nem celular e nem computador, e os adultos não tiveram tempo de comprar para ele. Ele podia comprar e dar a Tomás, talvez isso o alegrasse, e ele não se mantivesse mais distante.

Ao pensar nisso, os olhos de Pedro brilharam imediatamente. Embora ainda fosse uma criança, Pedro recebia uma quantia considerável de mesada dos adultos todos os anos.

Para desenvolver sua consciência financeira, Ana nunca pensou em confiscar esse dinheiro, mas abriu uma conta para Pedro, deixando-o administrar seu próprio dinheiro.

Além disso, havia muito dinheiro transferido da conta pessoal de Leo para Pedro, então Pedro era um "pequeno rico", e comprar um celular e um computador para Tomás não seria grande coisa.

Mas Paulo já não estava mais ali. Ana não poderia culpar ele por isso. Se não fosse pelo apoio dele, ela talvez nem estivesse viva até hoje, quanto mais teria conseguido cuidar do bebê.

- Eu só sei que, durante os exames, o médico não mencionou que a criança tinha problemas. No entanto, depois do parto, eles disseram que houve complicações durante o processo de parto, e o bebê sofreu falta de oxigênio. Eu realmente não lembro de mais nada. Naquela época, estava tão fraca que desmaiei.

A voz de Ana carregava um tom de arrependimento. Ela se perguntava se, caso estivesse mais alerta naquela época, isso poderia ter sido evitado.

Ao ouvir isso, Leo adotou um tom mais suave.

- Ana, você não fez nada errado. Se precisamos culpar alguém, culpe a mim. Se naquela época eu tivesse acreditado em você, mesmo que apenas uma vez, você não teria passado por essa situação. Não estou tentando te culpar, mas não quero deixar impune a pessoa que os separou. Seria perigoso deixá-la escapar tão facilmente. E se essa pessoa ainda tiver intenções de nos machucar, seria perigoso ficarmos vulneráveis enquanto o inimigo permanece oculto.