Pai em Coma romance Capítulo 814

Na manhã seguinte, Pedro ficou deitado na cama por um longo tempo sem se levantar, e Ana não veio chamá-lo.

Pedro abriu os olhos sonolentos e deu uma olhada no despertador ao lado da cama, sentando-se imediatamente. Se fosse um dia normal, Ana já teria vindo acordá-lo, mandando-o lavar-se e tomar café da manhã.

O que estava acontecendo hoje?

Pedro esfregou os olhos e saiu lentamente da cama. Ele foi até o quarto de Ana, a porta não estava trancada, e quando entrou, encontrou Ana ainda deitada na cama.

- Mamãe, é hora de se levantar, o sol já nasceu! - Pedro, que normalmente era zombado pela mãe como "preguiçoso", costumava dormir até tarde. Desta vez, o pequeno agiu com sensatez e, imitando Ana, chamou-a para se levantar.

Só que ele a chamou algumas vezes, e Ana não respondeu, mas sim emitiu um gemido de dor.

- Mamãe? - Pedro agora sentiu que algo estava errado, e ele rapidamente se aproximou e percebeu que Ana estava muito pálida, com os lábios também pálidos, e a testa coberta de gotas de suor. Ela parecia como se tivesse acabado de ser puxada para fora da água.

- Mamãe? - Pedro assustou-se e rapidamente estendeu a mão para balançar o corpo de Ana, tentando acordá-la.

Mas Ana continuou com os olhos firmemente fechados, murmurando algumas palavras incoerentes, como se estivesse tendo um pesadelo do qual não pudesse acordar.

Ao ver Ana nesse estado, e incapaz de acordá-la, Pedro começou a entrar em pânico.

Pedro estendeu a mão cuidadosamente, tocando a testa de Ana, a pele suada dela exalava uma febre alarmante naquele momento, assustando-o e fazendo com que ele retirasse a mão rapidamente.

- Como pôde acontecer isso...

Pedro, embora fosse jovem, tinha o mínimo de bom senso e sabia que a febre constante de sua mãe era um sinal de perigo absoluto. E eles não tinham percebido que Ana tinha febre desde a noite anterior!

Pedro não teve tempo para pensar, saiu correndo.

Pedro também estava assustado, não pôde evitar de pensar naquela vez em que Ana estava assim e quase perdeu a vida.

- Não fale bobagens, vou entrar em contato com o hospital agora, chame a ambulância e vá buscar o kit de primeiros socorros.

Claudia olhou para Pedro, atordoado, e de repente se acalmou bastante. Nesse momento, ela, a adulta, precisava assumir o controle da situação. Senão, depender de duas crianças seria um desastre.

- Entendi.

Pedro, ao receber a ordem, obedientemente foi buscar o kit de primeiros socorros.

Claudia ligou imediatamente para o hospital, mas quando informou que Ana estava apenas com febre, eles sugeriram que ela tomasse alguns antitérmicos e, se a febre não baixasse, chamasse a ambulância.