Pai em Coma romance Capítulo 856

Dias depois, a festa aconteceu conforme o previsto.

Leo e Ana apareceram cedo no local do evento.

Com sua atual fama e popularidade, onde quer que aparecessem, atraíam toda a atenção, ofuscando Sofia, que até então era o centro das atenções.

Atrás dela, só estava uma jovem que ela trouxe consigo, chamada Keila. Publicamente, Sofia afirmava que Keila era sua prima e a trouxe para expandir seus horizontes.

Observando as socialites que costumavam chamar-se de suas melhores amigas agora circulando em torno de Ana, numa tentativa de ganhar seu favor e se aproximar do Grupo Santos, Sofia não poderia negar que estava incomodada. Seus olhos involuntariamente adquiriram um tom mais sinistro.

"São todos tão oportunistas."

Ana, no meio da multidão, sentia-se desconfortável com todo o entusiasmo à sua volta. A Ana do passado, mesmo quando presente em eventos como esse, se mantinha discreta, comendo em algum canto, sem nunca chamar atenção.

Agora, devido à presença de Leo, ela não podia mais ser uma "pessoa invisível" e teve que forçar um sorriso, mantendo uma fachada com todos ali.

Nesse momento, no entanto, um olhar desconfortável pousou sobre Ana. Detectando-a rapidamente, ela olhou de volta e viu Sofia parada ao lado.

O rosto de Sofia endureceu, surpresa com a aguçada percepção de Ana.

No entanto, ela precisava manter a compostura; o objetivo dessa festa era conseguir algo que pudesse ser usado contra o Óscar, o responsável pelo projeto em questão. Ela não tinha tempo a perder com Ana.

Portanto, Sofia forçou um sorriso e ergueu sua taça de vinho em um brinde direcionado a Ana, sem mostrar nenhum sinal de desagrado.

Ana também respondeu com um sorriso e lançou um olhar sutil para Keila, que de forma quase imperceptível acenou com a cabeça.

Ele, sem suspeitar de nada, aceitou e bebeu. Em pouco tempo, o efeito do sedativo começou a surtir efeito, e Sofia imediatamente pediu que Keila o ajudasse a subir para o quarto de descanso no andar superior.

Em seguida, tudo o que restava era esperar. Sofia sentou-se em silêncio, degustando seu champanhe, à espera das boas notícias que certamente viriam.

No entanto, antes que qualquer sinal positivo viesse do andar de cima, um burburinho começou do lado de fora. Olhando na direção do ruído, Sofia notou um grupo de jornalistas que haviam sido chamados, sabia-se lá por quem.

Uma onda de mau pressentimento a invadiu. Ela não tinha convocado esses jornalistas, e as faces que via eram completamente desconhecidas.

Justo quando Sofia estava prestes a pedir que alguém os expulsasse, um som veio do andar de cima.

- Espere, eu tenho algo muito importante para dizer aqui hoje.