Pai em Coma romance Capítulo 877

A expressão de Ana teve um instantâneo constrangimento. Noemia sentiu uma satisfação secreta, mas ainda assim cutucou o braço de Raimunda com o cotovelo.

- Raimunda, a Srta. Ana está esperando por um aperto de mão...

Só então Raimunda voltou seu olhar para Ana.

- Ah, desculpe, só agora te vi.

Embora estivesse se desculpando verbalmente, seu tom e expressão não revelavam o mínimo de remorso.

Mesmo sendo ingênua, Ana entendia que Raimunda parecia ter alguma insatisfação com ela. Portanto, ela não tentou mais se aproximar ingenuamente, mas foi direta:

- Raimunda, se há algo que fiz que te desagradou, por favor, me diga para que eu possa corrigir.

Raimunda queria apenas perturbar Ana para deixar claro para Noemia que estava do lado dela. Ela não esperava que Ana fosse perguntar tão diretamente sobre a razão.

- Srta. Ana, eu realmente preciso explicar? - Raimunda falou com desdém, seu tom carregava uma arrogância desagradável.

Noemia também não queria que essa cena fosse vista por Leo, então tentou apaziguar:

- Acho que você está confundindo as coisas, Raimunda. E você também, Srta. Ana. Ela não tem intenções ruins. Eu vou explicar a ela mais tarde. Faça o que você tem que fazer.

Ao ouvir isso, o olhar de Ana esfriou. Ela sempre acreditou que se uma pessoa respeitasse alguém, essa outra pessoa deveria respeitá-la de volta. No entanto, se alguém mostrasse hostilidade, ela não teria porque ser cortês. Assim, ela não concordava com essa abordagem conciliadora de Noemia.

- Noemia, você tem um ponto, mas algumas coisas são melhores esclarecidas cara a cara. Ou será que você, Raimunda, tem algo a esconder? Talvez alguma intenção secreta que não pode ser revelada?

Raimunda havia apenas feito a sugestão, sem esperar que Ana concordasse em envolver Noemia na seleção, o que de fato poderia evitar muitos problemas. Ela concordou ansiosamente.

Ana sentiu que o assunto estava resolvido e foi buscar um copo de água antes de sair.

Noemia olhou para as costas dela, sua expressão inexplicavelmente sombria.

Originalmente, ela pensou que Ana ficaria irritada ou talvez até com medo com a objeção de injustiça levantada por Raimunda. No entanto, ela concordou tão facilmente.

Será que Ana estava realmente tão confiante de que poderia superar Raimunda, que tinha vencido vários prêmios e tinha formação profissional?

Isso era diferente da Ana que ela imaginava. Na visão dela, essa mulher deveria ser apenas uma tola sem talento algum.