Pai em Coma romance Capítulo 95

A temperatura no quarto começou a subir gradualmente, e quando Ana já estava sendo levada pelo ritmo de Leo, perdendo a noção de tudo, o homem que a estava marcando com chupões mordeu seu ombro.

A força de Leo não era forte, mas aquela leve dor fez com que a mente turva de Ana se clareasse um pouco.

Ana acordou de seu estado de confusão e lembrou-se de que estava grávida. Como ela poderia fazer algo assim com Leo? Isso afetaria o bebê em seu ventre!

Desesperada, Ana empurrou o homem que estava em cima dela.

Leo não estava preparado e, como os dois estavam na beira da cama, acabou caindo no chão.

Assustada ao ouvir Leo caindo, Ana correu para verificar se ele estava bem. Ao sair da cama, viu que o homem parecia estar dormindo novamente, sem nenhum traço da arrogância anterior...

Ana suspirou aliviada. Felizmente, ela não havia se entregado sem pensar, caso contrário, as consequências seriam terríveis.

Vendo Leo dormindo tranquilamente no chão, Ana ficou furiosa e deu dois chutes nele, mas ele não reagiu.

Ana fez um bico. Esse homem desprezível não conseguiu encontrar satisfação com Luísa e veio aqui assediá-la?

Pensando nisso, Ana não se importou mais com ele, puxou o lençol e se preparou para dormir.

No entanto, veio a voz preocupada da empregada do lado de fora:

- Sra. Ana, ouvi um barulho alto vindo do quarto agora. Preciso entrar e ajudá-la?

Ana ficou com o rosto vermelho e respondeu:

- Não é nada, eu consigo lidar sozinha.

Após dispensar a empregada, Ana olhou para Leo sem palavras. Resignada, decidiu arrastar o homem adormecido para a cama.

Além disso, ela se lembrava claramente de tudo o que aconteceu naquele dia.

Esse relógio, era idêntico ao deixado pelo homem com quem teve sua “primeira vez”!

O coração de Ana ficou instantaneamente confuso e emaranhado, ela teve dificuldade em aceitar essa informação.

Depois de ficar parada no mesmo lugar por um bom tempo, Ana recuperou a consciência e olhou para o relógio em suas mãos, apertando-o lentamente com o punho cerrado.

Por medo e trauma psicológico, ela nunca havia pensado em buscar justiça contra o demônio daquele dia, e nem mesmo desejava saber quem ele era.

Mas agora, uma pista tão clara estava diante dela, e Ana mordeu o lábio inferior com força.

Ela precisava investigar se aquele homem do dia fatídico era, realmente, Leo.