Pai em Coma romance Capítulo 967

Ana só conseguiu por um momento esquecer a situação, pedindo a um vendedor uma nova atualização de celular. Depois de assegurar que todas as funções estavam normais, só então ela deixou a loja e dirigiu-se ao escritório.

Ao chegar lá, Ana entrou na sala, sentou-se diante do computador e começou a ponderar como poderia desmascarar a verdadeira face de Noemia.

Atualmente, Noemia ameaçava constantemente cometer suicídio. Embora Ana não acreditasse que ela realmente se mataria. Afinal, isso tornaria inútil todos os seus esquemas maliciosos. O fato persistente começava a abalar Leo.

Afinal, os homens tinham uma certa fraqueza por mulheres em perigo, e ainda mais, Noemia tinha salvo a vida de Leo. Esse duplo bônus tornava a situação quase insuperável.

Pensando e pensando, Ana ficou com dor de cabeça. Incapaz de chegar a uma solução, decidiu pegar um copo de água para refrescar a mente.

No entanto, assim que deixou o escritório, ela sentiu olhares hostis em suas costas.

- Vocês ouviram? Parece que ela está com ciúmes do Sr. Leo cuidando de Noemia. Ela até ligou para provocar, levando Noemia ao ponto de tentar o suicídio.

- Sério? Isso é cruel, não é? Noemia não se feriu salvando o Sr. Leo? Se fosse eu, iria cuidar dela sem pensar duas vezes. Isso é realmente mesquinho.

- Pois é, melhor ficar de olho. Quando formos reportar o trabalho ao Sr. Leo, é melhor manter uma distância segura para não sermos descobertos por ela. Afinal, ela pode arruinar nossas carreiras com apenas algumas palavras.

Ouvindo os murmúrios, Ana permaneceu impassível, como se não tivesse ouvido nada. No entanto, sua mão que segurava o copo apertava cada vez mais forte, a ponto de as veias se tornarem visíveis.

A manobra de Noemia era eficaz; de forma insidiosa, ela havia transformado Ana em uma pária no escritório. Se sua resistência emocional fosse menor, talvez ela tivesse se sentido compelida a fugir.

Enquanto pensava, Ana, reprimindo a irritação interior, agia como se não soubesse de nada e continuava a fazer o que precisava ser feito.