Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 211

Hector Ortega observou as pessoas partirem antes de voltar sua atenção para Rafael, comandando com voz grave: "Traga todos os presentes."

"Sim," Rafael respondeu prontamente, partindo com os seguranças para buscar as coisas.

Helena Oliveira virou-se para Hector Ortega: "Vamos entrar. Aquelas duas pessoas de antes... um era meu avô, Bartolomeu Oliveira, e a outra era a irmã dele, Dona Amanda. Quando entrar, não esqueça de cumprimentá-los."

Hector Ortega arqueou uma sobrancelha, um lampejo de mistério cruzando seu rosto nobre: "Aquela forma como você me chamou de 'amor' não foi ruim, não me importaria de ouvir novamente."

Helena Oliveira: ...

Rolando os olhos, ela pensou: "Como se ela não se importasse!"

Ignorando-o, ela virou-se para entrar. Mas antes que pudesse dar um passo, seu braço foi agarrado por Hector Ortega.

Helena Oliveira olhou para ele, questionando o que ele queria.

Hector Ortega fixou seus olhos nela, o tom escuro de suas íris aprofundando-se ainda mais, sua garganta se movendo ligeiramente ao lembrar-se dela chamando-o de 'marido'. Não apenas seu coração começou a aquecer, mas algo mais parecia ter sido incendiado.

Sua voz grave carregava um tom inexplicavelmente profundo: "Vamos, diga novamente."

Helena Oliveira sentiu-se extremamente desconfortável com o tom dele, que claramente tinha outras intenções. Irritada, lançou-lhe um olhar severo. "Ele estava se comportando como um animal?"

Hector Ortega deslizou o polegar sobre seus lábios: "Não vai dizer? Então lide com as consequências."

Helena Oliveira o encarou, questionando-se sobre que consequências ele falava.

Antes que pudesse falar, uma sombra cobriu sua visão, e no segundo seguinte, seus lábios foram selados.

Os olhos de Helena Oliveira se arregalaram. Esse homem... ele tinha perdido a sanidade?

Todos os seus sentidos foram consumidos por ele, tudo ao seu redor carregava o seu aroma, até sua língua começou a formigar.

Enquanto o beijo francês continuava, um leve som de tosse os interrompeu.

Helena Oliveira voltou a si imediatamente, pisando forte no pé de Hector Ortega antes de empurrá-lo.

Ele a soltou, seus olhos profundos parecendo relutantes em deixar o momento acabar, mas no segundo seguinte, voltou à sua expressão nobre e distante, como se a pessoa ansiosa de antes não fosse ele.

Bartolomeu Oliveira estava sentado na cabeceira da mesa, seu olhar pousou em Hector Ortega, que acabara de entrar.

Helena Oliveira soltou a mão de Hector Ortega e caminhou até Bartolomeu Oliveira: "Vovô, como você está?"

Bartolomeu Oliveira virou a cabeça e olhou para sua neta, que mostrava uma expressão preocupada. Ele balançou a cabeça, suavizando um pouco o tom: "Estou bem."

Então, virou-se para Hector Ortega, mas não disse mais nada.

Hector deu um passo à frente, fazendo uma leve reverência a Bartolomeu Oliveira: "Vovô."

Depois de avaliar Hector com o olhar, Bartolomeu finalmente murmurou um leve "Hmm."

Em seguida, voltou-se para Helena Oliveira com um tom mais ameno: "Helena, você poderia ajudar a Dona Amanda na cozinha?"

Ao ouvir isso, Helena entendeu que seu avô queria conversar a sós com Hector Ortega.

Então, fingindo ignorância, ela disse: "Claro, vovô, vou para lá agora."