Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 265

Hector Ortega estava com a cara fechada, "O que eu te disse antes? Para você não agir precipitadamente."

Aquele homem conseguiu escapar das mãos de Rui e do seu grupo, com certeza tinha suas habilidades, e ela pensava que só porque sabia lançar dardos já era uma mestra das artes marciais?

Não pensou nas consequências se acabasse se machucando?

Finalmente, Helena Oliveira percebeu o motivo da raiva dele, seus olhos brilhando estranhamente, "Você está preocupado comigo?"

Hector Ortega a encarou, "Estou preocupado que meu casamento fique sem noiva."

Helena Oliveira já tinha ouvido isso pelo menos três vezes e não pôde deixar de revirar os olhos, "Sério, Hector Ortega, você não pode encontrar uma desculpa mais original? Estou cansada de ouvir isso. Além do mais, admitir que você está preocupado não é um problema. Afinal, somos um casal, não entendo essa sua resistência..."

Antes que pudesse terminar, Hector Ortega a beijou, silenciando-a.

Helena Oliveira arregalou os olhos, surpresa com a atitude impulsiva de Hector Ortega.

No momento seguinte, ela sentiu uma dor nos lábios, e quando estava prestes a empurrá-lo, ele já havia recuado.

Ela esfregou os lábios, olhando furiosa para ele, "Hector Ortega, você é um cachorro?"

"Relaxa, não sangrou. Eu não sou tão afiado e cortante quanto certas pessoas." Com essa confusão, o humor de Hector Ortega melhorou, e ele não parecia tão frio quanto antes.

Helena Oliveira o encarou novamente, frustrada por ter se sentido tocada por um momento.

A faísca de emoção que havia surgido foi apagada por ele, e ela disse irritada, "Se você me morder de novo, eu garanto que vou deixar sua boca marcada. A não ser que você queira provar que sou mesmo afiada e cortante."

Hector Ortega lembrou-se da última vez que ela mordeu o canto de seu lábio, deixando-o exposto aos olhares dos colegas de trabalho por dias a fio.

"Se você não se importar que todos na empresa comecem a te chamar de tigresa, pode morder à vontade. A vergonha não será minha."