Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 277

Sheila Orlando ouviu essas palavras e não soube descrever o que sentia naquele momento.

Ela ponderou por um momento, e de forma mais delicada disse: “Desculpa, mas a curto prazo, não poderei doar sangue. Estou um pouco anêmica e ainda preciso me concentrar nos estudos. Talvez, vocês possam procurar outra pessoa.”

Sem esperar por uma resposta de Pablo Barros, ela apressadamente se afastou.

Pablo Barros observou sua figura se distanciando, com uma expressão de desagrado. "Esses jovens de hoje realmente não se comparam à nossa geração em bondade. Só de doar um pouco de sangue, já relutam. Não seria o caso de ela simplesmente comer algo para se recuperar?"

Perante seu comentário, o médico ao lado não soube o que responder. Afinal, a jovem não havia doado sangue hoje? Como ele poderia acusá-la de falta de bondade?

Isso era demais, não?

Pablo Barros não demorou muito no consultório médico, precisava ligar para casa e também comentar sobre isso com Felipe Garcia...

Quando Felipe Garcia recebeu a ligação de Pablo Barros, sua expressão se tornou ainda mais sombria. "Estou ciente. Vocês, da família Barros, também pensem em algo, e eu farei o mesmo."

Então, significa que a única pessoa adequada era Helena Oliveira?

Após desligar a chamada de Pablo Barros, seu olhar fixou-se na foto que segurava; era uma imagem de Helena Oliveira com seus cinco filhos.

Na foto, o sorriso radiante da família transmitia uma sensação muito agradável e calorosa.

Ele passou o dedo sobre a foto... Eles pareciam felizes. No entanto, Tatá, que jazia no centro cirúrgico, sofria.

Se não encontrassem um rim compatível em breve, a morte seria inevitável. Assim, após alguns segundos de hesitação, ele tomou sua decisão.

Não se tratava de ser cruel; era aquela mulher que era demasiadamente maléfica. Ela poderia salvar uma vida sem grandes impactos para si, mas escolheu não fazê-lo, especialmente quando Tatá era sua própria irmã.

Ele então guardou a foto de volta no envelope.

Naquele momento, ouviu-se um barulho de alguém batendo no vidro.

“Não.” O homem de preto permaneceu inabalável, rejeitando a oferta categoricamente.

Felipe Garcia o encarou, “Em ouro.”

O homem engoliu em seco, hesitante por um momento, e então respondeu, “Duzentos milhões em ouro, e eu aceito.”

Para Felipe Garcia, dinheiro não era o problema. O que lhe faltava não era dinheiro, então concordou sem pestanejar com o preço dobrado.

“Feito.”

O homem de preto olhou para ele novamente, pegou o envelope de volta e disse, “Aguarde meu contato.”

Com essas palavras, ele saiu do carro e partiu.