Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 297

Helena Oliveira falou de maneira decidida para Salvador Ornellas: "Acelera ao máximo."

Salvador Ornellas prontamente respondeu, pressionando o acelerador até o fim, e o carro disparou em alta velocidade.

"O que está acontecendo? Eles estão atrás de você?" Lara Freitas pensou que não tinha inimigos.

Além disso, ela não parece ter ofendido alguém importante ultimamente, muito menos para ser cercada por quatro carros. Esse tipo de tratamento não era algo que ela, uma pessoa comum, poderia receber.

Helena Oliveira imediatamente pensou em quem poderia ser, surpresa com quão informados eles estavam. Ela acabara de desembarcar do avião e já estavam tentando interceptá-la.

Ela olhou para Lara Freitas: "Você tem alguma arma no carro?"

Lara Freitas assentiu, "Tenho, espera aí, vou pegar."

Ela se inclinou rapidamente e debaixo do assento do carro pegou duas Desert Eagles, jogando uma para sua amiga, "Pega."

Helena Oliveira, com movimentos experientes, engatilhou a arma e, em seguida, abriu a janela do carro, atirando diretamente nos pneus dianteiros direitos dos dois carros que tentavam alcançá-los.

Acertando cada tiro, Lara Freitas imediatamente levantou o polegar para a amiga, com um sorriso no rosto, "Perfeito."

Os pneus de um dos carros estouraram instantaneamente e, ao perder o controle, colidiu com o outro.

Isso resolveu dois dos perseguidores de uma vez e dificultou a perseguição para os outros dois, diminuindo sua velocidade.

Salvador Ornellas, olhando pelo retrovisor, ficou impressionado com a habilidade de tiro da senhora. Não imaginava que ela tinha essa capacidade. Mas quem era essa amiga dela para ter uma Desert Eagle no carro?

Seu carro acelerou mais e, em pouco tempo, eles despistaram os quatro veículos.

"Essas pessoas estavam atrás de você, né?" Lara Freitas falou de forma afirmativa, "Quem são eles?"

Helena Oliveira deu um sorriso sarcástico, "Apenas lixo que não quer me ver morta, mas gostaria de ter meu rim."

"O quê?" Lara Freitas ficou incrédula, apontando para si mesma, "Isso?"

"As famílias Barros e Garcia." Helena Oliveira apenas mencionou brevemente, sem entrar em detalhes.

Lara Freitas piscou, "Você está falando da família Garcia daqui, deste país?" Sentindo uma inquietação.

Esperando não estar certa.

Helena Oliveira assentiu, "Sim."

Ao ver Helena concordar, Lara Freitas quase pulou, "Caramba, melhor você voltar logo! A família Garcia tem uma influência enorme aqui, quase comparável à do seu marido em Brasília. Além disso..."

Ela realmente se arrependeu. Agora, pensando melhor, sentia como se suas entranhas estivessem se contorcendo. Ela realmente não sabia!

Nesse momento, ao juntar as peças, tudo fez sentido, incluindo os ferimentos em suas próprias mãos. Meu Deus, ela estava prestes a se tornar uma criminosa.

"Além disso, o quê?" Helena Oliveira perguntou casualmente, arqueando uma sobrancelha, "Você está tentando dizer que tudo isso foi armado por eles? Que o objetivo era me fazer vir até aqui?"