Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 301

Lara Freitas mal ouviu essas palavras e já queria retrucar, mas foi impedida por Helena Oliveira. "Não vale a pena discutir com ele. Algumas pessoas simplesmente não usam o cérebro. Você vai ser igual a ele?"

Ao ouvir isso, Lara imediatamente se acalmou. É verdade, se um cachorro te morder, você vai morder de volta?

Nesse momento, Felipe Garcia estava fervendo de raiva. Ele não entendia por que ficava tão irritado tão facilmente com Helena Oliveira, como se qualquer coisa que ela dissesse pudesse acender sua ira.

"Helena Oliveira, não vou discutir isso com você. Pergunto novamente, você está disposta a salvar Tatá? Ela está na UTI agora, em estado crítico, precisando muito de você. Você não pode ter um pouco de compaixão e salvá-la?"

Helena Oliveira ergueu uma sobrancelha e soltou uma risada sarcástica. "Eu deveria salvar uma assassina? Você está louco, mas eu não estou. Para ser honesta, nunca tive nada a ver com ela. Se ela está viva ou morta, realmente não me importo."

"Agora, pessoas como ela, acho que não devemos mais desperdiçar recursos médicos."

Felipe Garcia, com a face sombria, disse com voz grave, "Nascidas da mesma mãe, como você pode ser tão cruel? Não salvar Tatá é uma coisa, mas você realmente deseja a morte dela?"

Lara Freitas, que estava ouvindo ao lado, não aguentou mais. "Você e seus irmãos têm o mesmo pai. Por que eles são normais e você é tão idiota? Camarada, ser idiota também é uma doença, precisa ser tratado urgentemente."

Felipe Garcia lançou-lhe um olhar de lado e cuspiu friamente duas palavras, "Cale-se."

Lara Freitas o encarou de volta, "Você que se cale. Não perca nosso tempo aqui. Talvez você não saiba, mas hoje, eu tinha um encontro marcado com seu tio."

Felipe Garcia apertou os olhos perigosamente, depois olhou para Helena Oliveira. "Eu aconselho você a desistir dessa ideia. Meu tio não é uma boa pessoa. Agora, venha comigo."

Dizendo isso, ele tentou pegar a mão de Helena Oliveira, mas antes que pudesse tocá-la, Salvador Ornellas saiu de trás e o bloqueou. "Senhor Garcia, por favor, mantenha o respeito."

Felipe Garcia olhou para Salvador Ornellas e soltou uma risada fria. "Saia da frente. Hector Ortega sabe exatamente quem é meu tio e mesmo assim só veio você."

Então, ele olhou diretamente para Helena Oliveira. "Helena Oliveira, parece que Hector Ortega realmente não te valoriza tanto. Ainda dá tempo de vir comigo."

Helena Oliveira falou friamente, "Eu aceito, o que tem a ver com você? Desaparece."

"Você é realmente ingrata." Felipe Garcia sentia como se suas boas intenções fossem tratadas com desprezo. Respirando fundo, ele continuou, "Não, você precisa vir comigo agora, de qualquer forma, eu sou amigo de Hector Ortega, eu realmente não posso permitir que você..."

Ele não conseguiu terminar sua frase, pois seu olhar foi atraído pela figura que saía do elevador, o assistente do seu tio.

Lara Freitas percebeu a mudança na expressão dele e virou a cabeça, vendo um homem bonito e frio se aproximando. Imediatamente, três palavras surgiram em sua mente: Quem é esse?

Será que era o misterioso tio de Felipe Garcia?

O homem bonito chegou até eles, seu olhar passou brevemente por Helena Oliveira antes de se fixar em Felipe Garcia, sua voz tão fria quanto sua expressão. "Grande jovem mestre, você terminou sua conversa com a convidada do nosso chefe? Se sim, por favor, dê licença."

A expressão de Felipe Garcia escureceu. "Milton, por favor, diga ao meu tio que a Srta. Helena é minha amiga e que ela não pode ir hoje..."