Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 317

Helena Oliveira ainda pensava que tinha apenas machucado a mão, mas acabou descobrindo que também tinha quebrado uma costela.

Rui realmente tinha uma grande tolerância à dor. Mesmo com ferimentos sérios, ele não ficou no hospital descansando, preferiu andar por aí.

Era difícil saber o que dizer.

Depois de olhar para ele com uma expressão que dizia mais do que palavras, e deixar um breve conselho para se cuidar, ela saiu para buscar as crianças.

Antes que pudesse ir até a garagem e pegar seu carro, uma limusine preta de última geração saiu dirigindo até ela.

Quando a janela abaixou, revelou-se o rosto de Salvador Ornellas. "Senhora, o chefe pediu para que eu a acompanhasse de agora em diante."

Helena Oliveira olhou para ele sem objeções e, em vez de esperar que Salvador Ornellas saísse para abrir a porta, ela mesma a abriu e entrou.

Observando o exterior do carro, ela rapidamente percebeu o design à prova de balas. Apesar da aparência simples, o interior era de configuração de topo, extremamente luxuoso e confortável. Ela gostou bastante do carro, especialmente porque, sendo uma versão estendida, tinha muito espaço, ideal para levar e buscar as crianças.

"Este carro foi uma compra recente de Hector Ortega?"

"Sim, senhora," respondeu Salvador Ornellas prontamente.

"Então, vamos," disse ela. Hector Ortega tinha muitos carros, tanto que a casa tinha uma garagem de três andares, incluindo dois subsolos, com cerca de mil veículos de luxo.

Salvador Ornellas assentiu e acelerou.

Chegaram um pouco cedo, faltavam cerca de dez minutos para as aulas terminarem.

Helena Oliveira olhou casualmente para fora e de repente viu duas figuras suspeitas. Seu sorriso congelou. "Salvador Ornellas, está vendo aqueles dois ali?"

Seguindo a direção apontada por ela, Salvador Ornellas olhou.

À primeira vista, seria difícil notar aqueles dois entre os pais que aguardavam, mas, após a observação dela, ficou claro que não se encaixavam ali.

"Senhora, vou verificar."

Ele se preparou para tirar uma foto com o celular.

Helena Oliveira o interrompeu, "Não precisa. Eu vou lá."

"Senhora, permita-me ir no seu lugar."

"Você pega o de preto. Eu cuido do outro," disse Helena Oliveira, ajustando sua aparência antes de sair do carro.

Salvador Ornellas, sem hesitar, saiu do carro também.

Um sorriso involuntário surgiu em seu rosto, e ela rapidamente se dirigiu até eles para recebê-los...

E naquele momento, os quíntuplos também viram sua mãe, e não tinha como não vê-la, pois sua mãe brilhava entre a multidão, radiante, chamando a atenção à primeira vista.

Com sorrisos radiantes em seus rostos, eles correram em direção à sua mãe, gritando, "Mamãe, mamãe."

Helena Oliveira também abriu seus braços, pronta para receber seus pequenos amores, com um sorriso caloroso no rosto.

Justo quando os pequeninos estavam prestes a se jogar nos braços de sua mãe, um incidente aconteceu. Um homem irrompeu da multidão com grande velocidade, alcançou os quíntuplos em um instante, pegou um deles e saiu correndo.

Helena Oliveira, com os olhos cheios de raiva, gritou para Salvador Ornellas, "Proteja os quatro, eu vou atrás dele."

Antes mesmo que Salvador Ornellas pudesse responder, viu a senhora correndo velozmente atrás do criminoso.

Ele rapidamente se aproximou dos quatro pequenos senhores, dizendo, "Pequenos senhores, rápido, para o carro comigo."

Os quatro, inicialmente atônitos, logo se recuperaram, e o mais rápido em reagir foi Alfredo Oliveira Ortega, que, surpreendentemente calmo para uma criança, disse, "Ligue para meu pai primeiro, peça para ele mandar mais gente."

Imediatamente, Salvador Ornellas pegou seu celular...