Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 333

Milton balançou a cabeça, "Não temos informações concretas, mas se Hector Ortega partiu, então claramente ele deve ter recebido alguma notícia."

Essas palavras incomodaram bastante Fernando Garcia, que lançou um olhar de lado para Milton, "Então, o que vocês estão fazendo? Tínhamos a vantagem, e deixamos Hector Ortega nos passar a perna. Onde fica minha honra nisso?"

Se Hector Ortega realmente encontrasse a pessoa primeiro, como ele poderia ser o herói a salvar a bela?

Milton achou difícil responder.

Ele sentia que, naquela situação... qualquer coisa que dissesse estaria errada.

Não se dava conta, por acaso, que Hector Ortega não era nenhum amador?

"O que está esperando?" Fernando Garcia sacudiu o canto do seu paletó, com um sorriso frio, "Vamos, eu não posso ficar para trás."

Milton hesitou por um momento, e então perguntou, "Para onde vamos?"

"Se ainda não encontramos, então vamos seguir Hector Ortega!" Assim poderiam agir primeiro e com vantagem.

Fernando Garcia achou esse plano perfeito.

Felipe Garcia, vendo que eles estavam partindo, correu para acompanhar, "Tio, me leve com você."

Fernando Garcia lançou-lhe um olhar de desprezo, soltando algumas palavras frias, "Se manda daqui."

Levá-lo? Se não fosse pelo sobrenome Garcia e pelo fato de não querer desgostar o velho da família, ele já teria dado um jeito nesse imbecil.

Já viu gente burra, mas nunca alguém mais tolo que ele... Era de dar dó.

Felipe Garcia mudou de cor, implorando, "Tio, por favor, me leve, eu quero salvar Tatá."

Fernando Garcia deu uma risada sarcástica, "Você quer salvar um morto? Sugiro que faça uma visita ao mundo dos mortos, talvez lá você o encontre."

Deixando essas palavras para trás, ele partiu a passos largos.

Depois, o avião pousou para reabastecer por cerca de meia hora.

Ao decolar novamente, ela não calculou o tempo, mas pelo local do salto de paraquedas, tinha certeza que haviam se passado mais sete ou oito horas.

Isso somado... não era impossível.

Se fosse esse o caso, então estavam em uma situação complicada. Essa floresta não era apenas vasta, como ela havia visto do avião, mas também cheia de perigos desconhecidos.

De qualquer forma, independentemente de onde estivessem, a floresta era extremamente perigosa. Desde o pouso até ali, ela tinha matado inúmeras cobras venenosas que tentaram emboscá-los.

Essa era também a razão pela qual, mesmo exausta, ela não queria pôr seu filho no chão.

Suspirando profundamente em seu coração, parece que eles teriam que aventurar-se na selva como Bear Grylls.

Eduardo olhou para o rosto suado de sua mãe, sentindo-se triste, "Mãe, me coloque no chão, eu consigo andar, meu pé está bem, já sarou."