Pai por Acaso: a Paixão Insólita e os Quíntuplos Imprevistos romance Capítulo 64

Hector Ortega olhava para as notícias no tablet, quase todas eram escândalos envolvendo a empresa Família Nogueira. Era impressionante a quantidade.

"Senhor, devemos investigar quem está por trás desses ataques à Família Nogueira?" Rui perguntou em voz baixa.

Era incrível, não se sabia quem poderia ter armado uma operação tão grande.

Eles nem haviam agido ainda e alguém já havia feito todo esse estrago.

Os dedos de Hector Ortega tamborilavam na mesa enquanto seus olhos escuros refletiam pensamentos profundos. Uma figura veio à sua mente e ele murmurou um breve "Hmm".

Atacar a Família Nogueira dessa forma, e com tanta ferocidade, só poderia ser obra de alguém com uma vingança pessoal.

No entanto, seu instinto lhe dizia que isso tinha relação com ela, se não fosse com ajuda de outros, então seria ela mesmo.

Porque ele sabia o talento natural do Cesar com computadores e sua paixão incomum pela tecnologia.

Com apenas seis anos, Cesar já manuseava o computador com habilidade, entendendo códigos que até mesmo estudantes do ensino médio poderiam não conhecer. Hector sabia que o filho havia aprendido tudo isso com sua mãe.

Portanto, ele suspeitava dela.

Concordou em deixar Rui investigar principalmente para avaliar as habilidades dela. Se encontrassem qualquer falha, seria uma oportunidade para cobri-la a tempo.

"Certo, senhor. Começarei a investigação imediatamente," Rui concordou antes de sair.

Naquela mesma noite, Rui instruiu sua equipe a iniciar a busca...

Depois de uma conferência por telefone, Hector Ortega não tinha mais compromissos e decidiu voltar para casa.

Rui dirigia o carro quando, ao se aproximarem da empresa, uma pessoa surgiu de repente na esquina. Apesar da frenagem rápida, não conseguiram evitar atingi-la.

Rui, ouvindo o som, interrompeu a ligação e voltou para a frente do carro.

Sob a luz do poste, viu a jovem abrir os olhos, "Dói muito..."

As lágrimas começaram a cair.

Ela tinha um rosto bonito e pálido, que junto às lágrimas, despertava compaixão.

Mas Rui era de coração duro, indiferente às emoções femininas, e sem um pingo de simpatia, perguntou friamente, "Senhorita, você colidiu com nosso carro."

Yasmin, olhando incrédula para o homem de expressão fria, engoliu as palavras de raiva ao ver seu rosto, "Desculpe, foi minha culpa."

Nenhum homem teria um coração duro diante de uma menina vulnerável, mas, infelizmente, não incluía Rui, que seguia o exemplo de seu patrão.