Paixão Doce romance Capítulo 51

Cíntia se sentiu como se tivesse sido atingida por um raio e estava muito assustada.

No segundo seguinte, ela quis sair de vila como louca.

-Cíntia! -Robert a seguiu e agarrou seu pulso.

-O que aconteceu?

Ele forçou Cíntia a se virar, mas quando ela se virou, Robert viu que ela tinha lágrimas por todo o rosto, ele ficou surpreso.

Cíntia gritou fora de controle.

-Deixe-me ir! Minha mãe tem que ter a operação! Deixe-me ir!

Robert ficou atordoado, mas não a largou, ele a abraçou ainda mais forte e disse em voz baixa,

-Cíntia, se acalme! Como você mesmo está indo para o hospital, você não tem tempo, agora estou chamando Bruno para ir primeiro ao hospital e falar com o médico.

-Não...

Cíntia instintivamente quis recusar quando ouviu Robert querendo ajudá-la, mas ela terminou de dizer uma palavra e viu Robert ficar com raiva.

-Cíntia, pare de ser tão teimosa! Você quer que sua mãe melhore? -Robert disse com raiva, mas quando viu o rosto assustado de Cíntia e a desconfiança em seus olhos, ele falou meticulosamente. -Lembre-se, eu sou seu marido, por favor, confie em mim.

-Tenha confiança em mim, por favor.

Cíntia deixou de se entusiasmar imediatamente e olhou para o Robert de forma fixa.

Ela não esperava que o homem tão orgulhoso como o Robert dissesse isso.

Ele estava pedindo que ela confiasse nele.

Robert tirou seu celular rapidamente depois que a Cíntia se acalmou um pouco, e ligou para Bruno.

-Bruno, vá agora mesmo ao hospital, cuide dos negócios da mãe da Cíntia. Sim, ela precisa receber a operação e pagar todos os custos que faltam.

Robert ainda estava olhando para a Cíntia quando disse isso.

Ela tinha a cabeça baixa, como uma criança que tinha feito algo errado, mas no final, ela não recusou a ajuda de Robert.

Quando a chamada terminou, Robert pegou a mão da Cíntia e disse em voz baixa:

-Venha, vou levá-la para o hospital.

E ele queria levá-la para fora.

Quando chegaram à porta, Cíntia pensou em algo e disse apressadamente,

-Robert, sua cadeira de rodas....

Theo lhe havia dito que Robert estava fingindo ser deficiente para que seu irmão mais velho baixasse atenção. Se alguém visse Robert de pé, ele poderia se meter em problemas desnecessários.

Robert parou e olhou para a Cíntia se sentindo um pouco satisfeito.

-Você tem medo de que alguém possa me ver andando?

Cíntia acenou com a cabeça, puxou a cadeira de rodas ao seu lado.

-Deixe-me empurrá-lo para fora.

Robert se sentou na cadeira de rodas e a Cíntia o empurrou para fora. O Robert se sentia melhor agora.

Parecia que a Cíntia ainda estava preocupada com ele.

Eles entraram no carro, o motorista dirigiu para o hospital.

O hospital não ficava longe, mas Cíntia sentiu que um século tinha passado, porque estava tão preocupada.

De repente, ela sentiu alguém agarrar sua mão.

Ela se surpreendeu e viu o Robert segurando a mão.

A mão de Cíntia estava fria naquele momento e a temperatura de Robert a deixou mais calma.

Uma frase muito simples, mas foi gentil e terna, e deu muito ânimo a esta triste mulher.

Cíntia de repente se sentiu muito exausta, mas desta vez ela não foi teimosa, acenou com a cabeça e se acobardou nos braços de Robert, olhando para a luz da sala de cirurgia.

Robert podia sentir a mulher, com seu cheiro suave, ele sentia seu coração, que havia sido frio e duro por dez anos, lentamente amolecendo.

Sem saber quanto tempo havia passado, a Cíntia viu a luz na sala de cirurgia se apagar.

Cíntia saltou imediatamente dos braços do Robert, correu para a sala de cirurgia onde o médico e a enfermeira estavam saindo com o rosto cansado.

-Dr., minha mãe....

Naquele momento, a Cíntia balbuciava, incapaz de administrar uma frase completa.

O médico olhou para a Cíntia e sorriu um pouco.

-Parabéns Sra. Cíntia, a operação de sua mãe foi bem-sucedida, espero que ela consiga acordar amanhã.

-Será que a mãe poderá acordar?

De repente, Cíntia sentiu a tensão de seus nervos se soltar, ela queria rir e agradecer ao médico, mas, suas pernas coxearam e ela quase caiu no chão.

Mas ela não caiu no chão, ela caiu em um abraço forte e terno.

Cíntia levantou a cabeça e viu o rosto de Robert.

Foi ele quem chegou a tempo e a pegou em seu abraço.

Um sorriso apareceu no rosto do homem, que normalmente não mostrava expressão facial, e ele acariciou afetuosamente o cabelo dela, dizendo: -Isso é bom-

Eram palavras muito simples, mas que a fizeram estourar em lágrimas que ela havia suportado tanto.

Cíntia estava tão feliz que abraçou o pescoço de Robert, passando da tristeza à alegria.

-Sim, isso é bom...