Papai, posso trocar por uma nova mãe? romance Capítulo 177

“Isso é bom.” Wesley gostava desse modo de relacionamento distante que mantinha com Vitória: “Eu ainda tenho algumas coisas para resolver no trabalho, você pode ir na frente.”

Vitória colocou a caixa de presente dentro da bolsa, seu rosto irradiando uma alegria incontida: “Tudo bem.”

Wesley observava a figura de Vitória se afastando.

Sua expressão se tornava cada vez mais carregada.

Não era dito que só se gastava dinheiro com quem se amava?

Ele havia investido tanto dinheiro em Vitória, teoricamente, deveria gostar dela...

Mas... Ele se sentia muito resistente a ter contato íntimo com Vitória.

Wesley acariciava o anel de diamante que segurava em sua mão.

Ele não conseguia entender o porquê.

...

Depois do almoço, ao retornar ao escritório, Cecília já havia acordado.

Durante o almoço, eu havia pensado em como desenhar os acontecimentos do dia de uma maneira que mantivesse a narração da história interessante, ao mesmo tempo em que adicionasse um toque de diversão aos quadrinhos.

Então, ao me sentar de novo no sofá, eu estava pronta para continuar desenhando.

“Vamos deixar o trabalho de lado por um momento.” Cecília se agarrava ao meu braço, seu corpo quase colado ao meu: “Fique um pouco comigo.”

Sua voz era doce e suave.

Eu me virei para olhá-la e perguntei: “O que você quer falar?”

A expressão de Cecília se tornou séria: “Você não tinha sugerido que eu poderia começar algo meu?”

Eu assenti.

Cecília parecia preocupada: “Acho que você está certa, mas não sei o que fazer.”

Ela fez uma expressão de súplica: “Então quis te perguntar se você tem alguma sugestão.”

Pensei seriamente por um momento: “Que tal pensar no que você tem interesse?”

Cecília balançou a cabeça: “Não dá, eu gosto de muitas coisas...”

Eu falei com firmeza: “Encontre o que mais gosta.”

Cecília insistia em nos acompanhar.

Mas então ela recebeu uma ligação, não sabia o que lhe disseram, mas ela se afastou de nós visivelmente chateada e se despediu.

Eu entrei no carro, observando Igor ao meu lado.

Igor se aproximou com um sorriso: “O que foi?”

Pensei um pouco, mas decidi fazer a pergunta: “Você realmente não gosta da Cecília?”

“Sim.” Igor admitiu abertamente: “Ela já me perturbou algumas vezes antes. Eu geralmente não tenho muita paciência com esse tipo de pessoa.”

Igor pensou que aproveitar a oportunidade para me fazer cortar laços com Cecília poderia ser uma boa ideia: “Até mesmo penso que, ela se aproximar de você, pode ser uma tentativa de me alcançar.”

Eu entendi: “Você tem medo que ela te incomode?”

Igor assentiu.

Fiquei em silêncio por um momento, finalmente decidindo: “Então, da próxima vez que ela vier me procurar, desço para encontrá-la. Assim ela não vai te incomodar.”

Não forçaria Igor a aceitar alguém de quem ele não gostasse.