Papai, posso trocar por uma nova mãe? romance Capítulo 299

O secretário falou de maneira enigmática: "Vai ficar em segredo por enquanto, quando chegar a hora, você vai saber."

Após terminar seu relatório, ele cumprimentou Igor com um aceno e saiu diretamente do escritório.

Igor se aproximou de mim e, virando-se, perguntou: "Você quer saber o que exatamente ele quis dizer com a boa notícia?"

"Sim," respondi honestamente. "Mas acho que já posso imaginar."

Com um sorriso ambíguo, Igor questionou: "Oh?"

"As informações que temos até agora são..." comecei a analisar calmamente: "Primeiramente, não tenho muita interação com ele, exceto quando falamos sobre quadrinhos. Além disso, é uma boa notícia, com um prazo definido."

Olhei para Igor e disse: "Provavelmente a empresa lançou um novo plano para promover meus quadrinhos, permitindo que mais pessoas os vejam. Isso também significaria um aumento exponencial nas vendas de produtos relacionados. E eu poderia ganhar mais dinheiro."

Após concluir, perguntei: "Estou certa?"

"Sim," Igor concordou. "Você é muito perspicaz."

"Obrigada."

Agradeci e continuei a colorir os esboços que havia salvado anteriormente.

Saber quanto dinheiro ganharia no próximo mês me deu mais motivação. Antes, a hora extra me cansava, agora sentia que cada esforço estava sendo recompensado...

E de alguma forma, isso parecia fácil.

Eu pensava que levaria mais de dez dias para colorir todos os desenhos salvos.

Mas estava avançando mais rápido do que imaginava, e hoje restavam apenas alguns esboços.

Estiquei-me, olhando para a tela.

Com esse ritmo, provavelmente até amanhã, todos os esboços acumulados estariam prontos.

Então, o que deveria fazer a seguir?

Pensei calmamente sobre isso, mas não conseguia pensar em nenhum outro trabalho, então decidi não forçar...

Pensaria nisso mais tarde.

Igor perguntou: "Algum problema?"

Conhecendo bem o caráter de Fernanda e sabendo que ela não me faria nada, respondi: "Nada demais, é só uma conhecida. Não precisa se preocupar."

Dizendo isso, peguei minha bolsa e desci.

...

Fernanda escolheu uma casa de chá como ponto de encontro.

Ela pediu uma jarra de chá bastante cara.

Quando me viu chegar e sentar à sua frente, ela fez questão de me servir uma xícara: "Nunca provou um chá tão bom, né?"

Sempre soube que Fernanda não gostava de mim, mas ainda assim, não esperava que ela fizesse algo tão infantil.

Gentilmente empurrei o chá de volta: "É, um chá tão caro assim, definitivamente não é para o meu bolso. Então é melhor não tomar, para não correr o risco de você querer que eu pague metade da conta depois."

Fernanda me olhou fixamente.