Papai, posso trocar por uma nova mãe? romance Capítulo 309

Júlia Gomes teve seus fundos de vida cortados, ela não se conformava, e fez questão de chamar sua filha de volta para casa.

Mayra Rocha sentou-se no sofá e pegou uma maçã, mordendo-a diretamente: “Mãe, o que foi? Fala logo.”

“Seu irmão agora não quer mais nos dar a pensão.” Júlia reclamou: “O que você acha que devemos fazer?”

Mayra raramente se envolvia nos assuntos de casa: “Por que ele faria isso com vocês de repente?”

Ao mencionar isso, Júlia ficava ainda mais irritada: “É por causa da Eunice! Ele me ligou do nada, dizendo que estava apaixonado pela Eunice...”

Mayra franzia a testa e dizia: “Se ele gosta dela, por que você não apoia?”

Ela não entendia o raciocínio da mãe: “Por que você tentaria impedir? Ele não é mais uma criança, com certeza pode ser responsável pelas suas próprias escolhas.”

Júlia tinha muitos motivos: “Eu já investiguei, essa Eunice já foi casada antes, e tem filhos! E o Igor nem sequer namorou antes...”

Mayra continuava: “Se ele está disposto, issoé o que importa, não? Afinal, ele é inteligente, sabe julgar as pessoas. Se ele quer estar com a Eunice, deve ser porque ela tem boas qualidades.”

“Mas...” Júlia ainda não estava convencida, ela simplesmente achava que Eunice não era boa o suficiente para Igor!

Mayra, segurando a maçã que havia mordido pela metade, disse: “Mãe, eu também quero te apoiar, mas você sabe como a situação financeira da minha empresa está difícil. Eu gostaria de poder cobrir suas despesas, mas mesmo que eu te desse todo o lucro líquido da empresa, não seria suficiente para você. E se o dinheiro não for suficiente? Vamos ficar sem comer ou beber?”

Enquanto falava, Mayra de repente se decidiu: “Que tal eu vender a empresa para sustentar você?”

“Não precisa!” Júlia respondeu firmemente: “Eu devo me desculpar.”

Foi só então que Mayra continuou satisfeita mordendo sua maçã.

......

Quando Afonso saiu do hospital, apenas o motorista e o tutor estavam com ele. Ele parou na entrada do hospital, olhando para o céu escuro à distância, e de repente sentiu...

Seria muito cansativo.

O motorista ficou em silêncio por um momento: “O aluguel é mais barato, então com certeza fica mais afastado do centro.”

Afonso pensou por um bom tempo antes de responder: “Meu pai deve ter muitos imóveis em seu nome... Vou pedir uma casa para mim. Dessa forma, você pode se mudar para morar comigo, e não precisará pagar aluguel. E ainda pode economizar um pouco todo mês.”

Para o motorista, isso era uma boa notícia: “Mas seu pai vai concordar?”

“Deveria.” Afonso não estava certo, sentou-se no carro e ligou para Wesley: “Pai.”

Wesley perguntou: “O que foi?”

“Quando você deu uma casa para Vitória, eu disse que queria a casa onde eu e minha mãe vivemos por cinco anos.” Afonso foi direto ao ponto: “Até agora, você não transferiu essa casa para o meu nome. Pai, quando você vai ter tempo para fazermos a transferência?”

Ele não estava interessado na outra mansão do pai.