Papai, posso trocar por uma nova mãe? romance Capítulo 35

Eu olhei para ele.

Igor continuou:"Os dois ainda estão na mesma classe".

Sarah falou de forma convidativa:"Eu observei todos os pequenos da nossa classe, e somente o Afonso é o mais bem cuidado!"

"Naquela época, eu já estava pensando como seria maravilhoso se a mãe do Afonso pudesse ser minha mãe!"

Ela exibiu um doce sorriso: "Agora, meu sonho se tornou realidade."

Que garota boa e fofa.

Meu coração frio também se aqueceu com suas palavras.

Sorri e olhei para suas bochechas rosadas:"Parabéns".

Sarah sorriu bobamente, continuando a comer.

"Já que eu concordei em ser sua mãe, então devo agir como uma verdadeira mãe, responsável por levá-la e buscá-la, não é?"

Disse isso, olhando para Igor: "Não importa quem esteja na escola, eu irei."

Igor assentiu: "Então, lhe incomodarei com isso."

Eu respondi casualmente: "Não é incômodo, é o que se espera."

......

Eu pensei que, depois de Sarah ter conversado tanto comigo, as coisas teriam melhorado.

Mas...

Quando os outros da casa falavam com ela, ela ainda ignorava todos, e mesmo quando Igor falava com ela, ela apenas assentia ou balançava a cabeça.

Sentei-me no carro e olhei para Sarah, que estava sentada ao meu lado. Agora eu entendia por que Igor tinha me convidado para ir até lá, para ser a mãe de Sarah.

Caso contrário...

Talvez a condição de Sarah tivesse piorado.

O carro parou em frente ao jardim de infância, segurei a mão de Sarah e caminhei até a entrada do jardim de infância.

Após o incidente da última vez, as professoras claramente já me reconheciam, e estavam nos observando cautelosamente.

Vendo isso, Igor franziu a testa e se aproximou: "Esta é a mãe de nossa Sarah, espero que vocês a conheçam. Daqui para frente, será ela quem virá buscar e levar a Sarah."

As duas professoras trocaram olhares, curiosas, mas no final, não perguntaram nada.

Eu respondi, entrando na brincadeira: "Claro."

"Como você veio parar no jardim de infância?"

Antes que meus olhos pudessem se afastar da Sarah, ouvi a voz do Afonso e virei a cabeça para olhar para ele.

Afonso me encarou com um olhar desconfiado: "Você ainda não desistiu e quer aproveitar que ninguém está olhando para me sequestrar?"

Ele me detestava, só havia repulsa em seu olhar para comigo.

E agora, o que eu sentia por ele, não era diferente?

Ignorando-o, eu estava prestes a sair.

Afonso, no entanto, entrou na minha frente:"Estou lhe avisando!".

"Não importa quantas vezes você venha até a porta do jardim de infância, eu não vou com você."

"De que bobagem você está falando?" Minha expressão ficou gradualmente fria:"Por que eu iria querer te sequestrar? Quem é você?"

Afonso ficou sem palavras.