Papai, posso trocar por uma nova mãe? romance Capítulo 55

Nem dava para perceber o carinho dela por Afonso.

Vitória despertou instantaneamente, seus olhos cheios de lágrimas enquanto olhava para Wesley: "Você está me culpando?"

Wesley, que raramente estava de bom humor, respondeu: "Não."

Vitória, ao ver que ele realmente não demonstrava nenhum sinal de repreensão, respirou aliviada.

Wesley então continuou: "Mas..."

O coração de Vitória imediatamente se apertou.

Wesley disse calmamente: "Parece que você realmente não se importa com Afonso."

Vitória se apressou em explicar: "Eu também não sei por quê, mas os sintomas da minha gravidez têm sido muito fortes, vocês mal saíram e eu já estava morrendo de sono..."

Vendo Wesley ainda olhando para ela de cima, disse: "Mas nós voltamos, e você nem perguntou como ele estava."

Após ouvir as palavras de Wesley, Vitória percebeu que tinha cometido um grande erro.

Apesar de ter conseguido afastar Eunice e tomar seu lugar.

Para Wesley, Afonso ainda era muito importante...

Ela não deveria ter negligenciado Afonso desde o início.

Pelo menos...

Na frente de Wesley, ela deveria ter sido mais carinhosa com Afonso.

Vitória respirou fundo, sabendo que o problema agora era encontrar uma maneira de apaziguar Wesley: "Desculpe, acabei de acordar, minha cabeça ainda está zonza."

Enquanto falava, as lágrimas caíam no chão: "Esqueci de me preocupar com Afonso, me desculpe."

Vendo-a chorar, Wesley se amoleceu: "De agora em diante, você precisa tratá-lo melhor."

Ele acrescentou: "Afonso te vê como sua mãe, você não pode decepcioná-lo."

Wesley a abraçou.

Vitória olhou para Afonso, um traço de escárnio passou por seu rosto: "Certo."

Quanto ao que ela fazia com Afonso quando Wesley não estava por perto, quem saberia?

...

Em um típico fim de semana, Sarah sempre gostava de dormir até tarde, mas hoje ela acordou bem cedo.

Eu a abracei apertado: "Claro!"

Quando os outros membros da família viram Sarah tão animada e falante, se aproximaram para brincar com ela.

Mas ela simplesmente se recusava a dizer uma palavra.

Apenas segurou minha mão silenciosamente e saímos da sala de estar.

Desviei o olhar.

Pensava que, se Sarah conseguisse se comunicar normalmente na minha presença e na de Igor, isso significaria que ela estava melhorando...

Mas percebi que na frente de estranhos, ela ainda permanecia em silêncio.

Parecia que essa abordagem sutil de mudança não estava funcionando...

Precisaríamos pensar em outra solução.

Perto de casa, havia uma padaria famosa pelos seus pães de queijo, sempre movimentada.

Quando chegamos, restava apenas uma mesa vazia.