Papai, posso trocar por uma nova mãe? romance Capítulo 60

"Eu não gosto disso."

Ouvi Sarah dizer enquanto levantava a cabeça.

Então vi o filho de Vitória, de pé no topo do escorregador, olhando para mim.

Seu olhar não tinha a clareza de uma criança, estavam tingidos de uma maturidade completamente incompatível com sua idade. Naquele momento, ele me olhava com repulsa.

Originalmente, eu queria manter distância deles.

Além de encontrar evidências para desmascarar a verdadeira face de Vitória, eu não queria mais nenhum contato com elas.

Mas eles tomaram a iniciativa de vir até mim.

Talvez porque no passado, quando me provocavam e intimidavam, eu sempre aguentava... Eles pareciam achar que eu era fácil de intimidar. Eles até intimidaram Sarah.

Ah!

Se eu não reagisse... Provavelmente eles continuariam a abusar.

Afastei a frieza do meu rosto e disse gentilmente a Sarah: "Mas veja, se as pessoas vêm provocar você diretamente, e você fugir... Elas só vão te intimidar ainda mais, entende?"

Sarah obviamente não entendeu, ela olhou para Igor: "Pai, é isso mesmo?"

Igor assentiu com a cabeça: "É isso mesmo."

O filho de Vitória, descendo do escorregador para subir novamente, foi agarrado por mim pelo braço.

Ele me olhou, seu desdém inalterado.

Eu, no entanto, não me preocupei em dar atenção a isso: "O que você acabou de dizer à minha filha?"

Ele ficou surpreso: "Ela não é muda?"

Parecia que ele não esperava que Sarah fosse contar.

Eu contive minha irritação: "Lamento, mas ela não só fala como também me contou tudo o que você disse, sem deixar nada de fora."

Ela até deu dois passos à frente: "O que você pode fazer comigo?"

Eu olhei ao redor e percebi que Afonso definitivamente não estava aqui.

Então eu tinha uma maneira de resolver o problema: "Agora você é a mãe de Afonso, supostamente você deveria estar com Afonso neste fim de semana, certo?"

Vitória ficou perplexa com minha pergunta.

Eu dei um sorriso e perguntei: "Mas onde está Afonso?"

Vitória desviou o olhar: "Ele está brincando em outra atração."

"Impossível." Afonso é meu filho, e eu o criei, apesar de ele não gostar de mim, acredito que o conheço bem.

Eu disse, palavra por palavra: "Se ele tivesse saído com você, com certeza estaria ao seu lado agora. Mas ele não está aqui, o que isso significa? Você definitivamente não o levou para sair."

Minha voz se tornou mais fria: "Vou deixar claro aqui e agora, se não houver um pedido de desculpas, contarei tudo para Wesley. Para Wesley saber que você negligenciou seu filho amado, qual será o seu fim?"