Para Sempre romance Capítulo 114

Resumo de Capítulo 114: Para Sempre

Resumo de Capítulo 114 – Uma virada em Para Sempre de Flávia

Capítulo 114 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Para Sempre, escrito por Flávia. Com traços marcantes da literatura Bilionários, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Zane, com a bandagem branca na parte superior do corpo, era forte e firme. De repente, ele desceu as escadas, passo a passo. A cada passo, ele parecia entrar em meu coração e bater no mesmo ritmo dele.

Meu coração disparou pouco a pouco.

Desviei meu olhar e disse: "Você é muito bonito, é só isso."

Eu disse isso a ele muitas vezes que nos víamos.

Depois de uma pausa, fingi estar decepcionada e continuei: "Não há mulher que não goste de homens bonitos como você. Não leve isso a sério, não é nada demais. Vou me cuidar da próxima vez!"

Ele me lembrou suavemente: "Ok, não mais na próxima vez."

Tsk, tsk. Ele realmente era um homem de sangue extremamente frio e sem emoções.

Zane desceu as escadas e foi para a cozinha. Eu o segui até lá e o vi abrir a geladeira. Depois, ele tirou alguns ingredientes e fez espaguete para nós dois. Colocando o jantar na mesa e voltou para cima quando ficou pronto.

Isso foi feito exclusivamente para mim?

Peguei o garfo e dei duas garfadas. O molho era saboroso demais, envolto em uma leve aroma de cogumelos e temperos. Depois de terminar o espaguete, levei o prato para a cozinha para lavar.

Subi as escadas e fui para o quarto depois de lavar a louça.

Empurrei a porta e perguntei: "Zane, não está com fome? Seu espaguete está esfriando."

Zane estava lendo um livro em sua cama. Era "Let Your Life Speak", de Parker Palmer.

Já li este livro antes. Era da coleção de romances clássicos de Parker Palmer. Ele ensina seus leitores a serem pessoas simples neste mundo complicado, ver o mundo com um coração calmo e viver uma vida feliz de coração aberto.

Nunca pensei que Zane fosse ler um livro assim, tão diferente de quem ele é.

Isso porque o Zane que eu conhecia sempre foi nobre, distante e solitário do mundo mortal. Ele parecia não saber como aproveitar a vida. Nas palavras do Assistente Yonas, ele ignorava tristeza e alegria ou qualquer outra sensação.

Eu também me lembrei da última vez que ele usou uma caneta para recriar a obra "Paisagem no Crepúsculo" de Vincent Van Gogh. Ele parecia um homem antiquado que gostava de coisas que haviam acontecido com o tempo, um homem erudito e nobre.

"Não estou com fome," Zane respondeu com indiferença.

A luz acima era dourada e a sala estava cheia de coisas magníficas. A luz refletiu em todas elas, fazendo com que parecessem quentes e brilhantes. Eu respondi a ele com um 'oh' e continuei sentanda ao lado dele quieta.

Ele leu o livro muito devagar. Demorando um bom tempo para virar cada página. Seus dedos longos e claros, que repousavam sobre o livro, eram indescritivelmente atraentes. Uma vez imaginei chupar seus dedos com minha boca outra vez...

Assim que cheguei um pouco mais perto dele, comecei a pensar demais sobre isso.

Balancei minha cabeça e me levantei ao perceber no que estava pensando de novo. Depois de abrir minha mala, levei meu pijama ao banheiro para me limpar. Os coques duplos tinham ficado soltos por estarem ocupados o dia todo. Desamarrei meu cabelo grosso que quase chegava à cintura.

Não tomei banho porque Zane estava fora do banheiro. Achei que seria estranho sair de toalha pela casa, já que estávamos tão próximos um do outro, por isso só lavei rapidamente meu cabelo e coloquei o pijama.

Minhas pernas eram longas, então as calças de dormir chegavam apenas acima do meu tornozelo.

Sequei meu cabelo com um secador quue estava lá, enquanto Zane ainda estava lendo o livro na mesma posição de momentos atrás. Deitei na cama e me enrolei sob a colcha, perguntando a ele: "Onde é esse lugar que estamos?"

Um lugar tão requintado e clássico que parecia sua casa de férias.

Embora Zane e eu estivéssemos sob a mesma colcha, mantive distância e não cheguei perto dele por respeito aos seus desejos. Mas eu podia sentir o calor de seu corpo me atingindo ainda assim.

Ele explicou em voz profunda: "Minha residência na Finlândia."

Esta resposta não respondeu à minha pergunta, não respondeu absolutamente nada.

Eu não tinha nada para falar com Zane, principalmente porque ele era um homem que não gostava de falar e direto demais, então eu fiquei entediada.

Coloquei um pouco de maquiagem leve para esconder e uma jaqueta branca de penas. Quando desci as escadas, vi que Zane estava realmente sentado no sofá e dormindo nele. Seus olhos estavam ligeiramente fechados e descansados. Ele os abriu imediatamente quando ouviu o som de alguém se aproximando.

Ele me encarou por um bom tempo antes de voltar aos seus sentidos e acordar de fato. Se levantando e dizendo: "Melhor se arrumar. Vamos para Helsinque daqui a pouco e voltar para Pine City durante a tarde."

Eu perguntei com curiosidade: "Já não estamos em Helsinque?"

Zane parou no meio do caminho. Ele me avaliou por um momento e respondeu suavemente, "Viemos do aeroporto para Espoo na noite passada. Volte para o seu quarto e pegue roupas mais leves."

Ele fez uma pausa e explicou: "Não está tão frio agora na Finlândia. Você pode usar algo mais leve durante o dia e colocar um casaco ou jaqueta à noite para se aquecer."

Subi e voltei para o quarto para descobrir que só tinha casacos e jaquetas em minha mala. Assim, coloquei o macacão que usei no dia anterior e pensei em comprar algumas roupas no shopping mais tarde para andar pela Finlândia.

Mudei de roupa e desci as escadas para ver que ele se trocou para um terno preto mais formal com uma gravata também preta. Eu não o tinha visto usar nenhum outro estilo de roupa desde que o conheci, apenas ternos pretos.

Zane pessoalmente me levou a Helsinque. Mais tarde, ele estacionou o carro na rua. Quando ele saiu do carro, disse: "Espere por mim aqui. Você pode sair para fazer compras caso fique cansada de esperar."

Ele tirou um cartão do bolso e me entregou, seu próprio cartão de crédito.

Peguei e disse: "Me avisa quando terminar."

Com isso, Zane saiu e desapareceu no meio da multidão. Não sabia o que ele iria fazer em Helsinque. Esperei por ele no carro por umas três horas, mas ele ainda não voltou, então saí e fui a um shopping center próximo para comprar roupas. Comprei uma saia lápis e um blusão azul escuro. A roupa toda parecia muito bem combinada. Também comprei um par de brincos em uma barraca para combinar.

Quando voltei para o carro, descobri que Zane ainda não havia retornado de seja lá o que ele estava fazendo por lá. Fiquei entediado e apoiei o queixo no teto do carro. Os estrangeiros que passavam assobiaram para mim um após o outro. Eu sorri e não respondi aos seus assédios. Zane só apareceu ao pôr do sol.

Eu queria ir até ele, mas ele fez com que 'não' com a cabeça me encarando com seriedade. Fiquei parada por um tempo olhando confusa para ele.

No momento seguinte, alguém cobriu minha boca e colocou um objeto duro contra minha cintura. Ouvi a pessoa atrás de mim dizer em finlandês: "Não se mexe ou atiro na sua cabeça. Me siga e diga para o Zane te seguir também."

Fiquei chocada. Isso era um sequestro?

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