Para Sempre romance Capítulo 118

Embora eu dirigisse com frequência, não sabia nada sobre como funcionava uma corrida, por isso recusei rapidamente ser a árbitra. "Divirtam-se vocês dois. Vou ficar de olho em vocês aqui mesmo. Mas não se preocupem, não vou ser parcial para o Sirius."

"Ok, vamos nos preparar então", disse Nathan.

Aurora, que estava ao meu lado, perguntou do nada: "Esse carro é seu?"

Eu balancei a cabeça e respondi: "Sim, é."

Ela me perguntou baixinho e animada: "Posso dirigir?"

"Quer se juntar a eles na corrida?"

"Bom, ficar aqui sem fazer nada está ficando chato."

Olhei para Nathan sem jeito com sua irmã. Mas ele apenas disse com um sorriso, "Deixa ela, Srta. Twilight. Ela é boa nisso, prometo."

Decidi dar as chaves do carro para Aurora e permitir. Ela se sentou com muita alegria no carro e tocou o volante. Então disse para si mesma: "Uau, este carro custa milhões de dólares. Meu pai sempre se recusou a comprar um desses para mim por causa do preço. Finalmente, posso experimentar e ver como ele é!"

Comprar um carro esporte no valor de dezenas de milhões de dólares claramente estava fora de cogitação para a família Taylor. Eu mesma só consegui comprar um porque era a única pessoa na família Twilight para sustentar. Não tinha onde gastar o dinheiro que ganhei, então sempre me mimei bem quando o assunto era diversão e luxo.

Não importa onde eu estivesse, meu assistente Zack prepararia muitos carros de luxo para eu poder usar quando e onde quiser. Quando saio de casa, deixo meu humor e vontade decidir qual carro vou dirigir.

E então todos eles dirigiram para longe. Sentei na estrada e fiquei esperando por eles. Depois de um tempo, quatro carros da polícia se aproximaram à distância.

Meu coração deu um pulo e suspirei sentindo isso no fundo do meu coração.

Foi a primeira vez que fui presa e levada para a delegacia, e foi só por ter assistido a uma corrida de longe. Sirius e Nathan estavam uma bagunça só enquanto se agachavam na carceragem. Aurora, porém, segurou sua bolsa e explicou à polícia com uma expressão inofensiva: "Meu irmão me levou para cima da colina depois da escola. Eu só estava fazendo meu dever de casa com a lanterna no meu telefone. Olha, eu posso te mostrar todas as tarefas aqui."

O poder de persuasão de Aurora e de distorcer a história me deixaram embasbacada. Os policiais abriram sua bolsa e a viram cheia de livros e deveres de matemática do ensino médio.

Aurora fingiu ser dócil e indefesa, dizendo: "Sou inocente, eu juro!"

A polícia não a investigou mais. Depois disseram ao resto de nós para chamar nossas famílias para pagar a fiança.

Olhei para Sirius, e ele falou como se não estivesse envolvido com nada disso, "Não olhe para mim. Se o meu pai saber disso, ele vai me atazanar pelo resto da vida."

Eu disse em voz baixa: "Você pode falar com o assistente então."

"E você acha mesmo que o meu pai não vai ouvir isso do assistente dele depois?"

Ok, o que ele disse fazia sentido.

Olhei para Nathan e ele disse com uma expressão de desespero: "A mesma coisa sobre o meu pai. Não quero que ele fique por aí puxando a minha orelha. Além do mais, eu levei a minha irmã junto. Se ele souber disso..."

Depois de uma pausa, Nathan continuou: "Só você pode resolver isso."

Na verdade, isso poderia ser resolvido. Alguém iria nos buscar assim que eu ligasse, mas me senti chateada mesmo assim quando os vi implorando desse jeito.

Foram eles que causaram todo esse alvoroço, mas queriam que eu limpasse a bagunça no fim.

Pedi meu celular ao policial. Quando um policial me trouxe, Sirius viu e perguntou com curiosidade: "De que marca é o seu celular? Por que eu nunca o vi antes a venda?"

Nathan franziu a testa. "Me parece tão familiar. Como se eu já tivesse visto em algum lugar... não consigo me lembrar com clareza. De que marca é?"

Expliquei brevemente: "Foi feito pela família Xavier."

Nathan de repente pensou em algo e disse: "Não me surpreende ser tão familiar então. Eu vi Zane em uma reunião pouco tempo atrás. Ele estava com um telefone do mesmo modelo."

Isso despertou meu interesse. "Zane está trabalhando com sua família?"

"Sim, em relação a parte de ciência e tecnologia."

Eu não perguntei mais nada. Ia ligar para Zack, mas de repente me lembrei do que Jeffrey me disse.

Tinha uma vantagem especial porque me encontrava numa posição favorável para ele.

Eu deveria tomar vantagem dessa situação.

Mas não seria muito óbvio se eu pedisse a ajuda dele para um problema tão pequeno só para o ver de novo?

Esquece isso. Decidi ligar para ele antes de pensar demais nisso.

E então disquei o número de Zane. Sirius viu o nome do meu contato e perguntou em um tom desdenhoso, "Vai ligar para o Zane por causa de uma coisa tão pequena? Isso é de propósito por acaso? Você gosta dele ou algo do tipo?"

Sirius já descobriu meu esquema.

Eu respondi: "Então por que você não pede para o seu pai lidar com isso ao invés dele? Estou ligando para Zane só porque Zack está ocupado no momento. E eu não conheço muita gente em Pine City. Se não ele, quem eu devo chamar? "

Assim que Sirius estava prestes a discutir comigo novamente, a chamada se conectou.

A voz fraca de Zane soou, perguntando: "O que aconteceu?"

"Zane, estou na delegacia."

Zane não sabia como responder.

"Você pode vir aqui e me buscar?"

Ele desligou imediatamente. Sirius zombou e provocou, "Olha só, ele te deu bolo!"

Coloquei meu telefone de lado irritada e protestei: "Ele vem. Ele teria me avisado se não estivesse vindo."

Sirius não acreditou em mim. Enquanto isso, Nathan sorriu e disse: "Vamos esperar para ver. Se Zane não vier, vou ter que ligar para o meu assistente então."

Então, ele olhou para Aurora, que estava fazendo seu dever de casa e comendo um lanche ao lado de um policial. Desesperado, ele observou: "Nós não vamos nos livrar disso dessa vez."

Aurora realmente parecia uma menininha jovem e simples à primeira vista. Já fui enganada por ela antes de a conhecer. Parece que ela realmente era lobo em pele de cordeiro.

De repente, Sirius perguntou, "Você é tão próxima de Zane assim?"

"Não, não tanto", neguei. "Somos só conhecidos."

De repente, Sirius disse em um tom sério, "Parece que você não conseguiu fugir dele como eu disse."

Eu fiz uma careta e perguntei: "Por que você está tentando me assustar?"

"Depende de você. Não vai me ouvir de qualquer forma," disse Sirius.

O ar se tornou inexplicavelmente esquisito depois disso. Até que Sirius suspirou após um tempo em silêncio. "Aria, saiba que eu te apoio independente das suas escolhas."

"Obrigada."

Fiquei realmente grata por sua compreensão.

Quando todos pensaram que Zane não viria mais, ele apareceu de repente na entrada da delegacia, seguido por um grande grupo de pessoas.

Quando Nathan o viu, ele suspirou e disse: "Ok, acabou. Meu pai também veio. Zane deve ter vindo correndo da reunião entre eles. Meu pai foi com ele como um verdadeiro seguidor!"

Eu não sabia o que dizer.

Com uma aura de poder e autoridade, Zane caminhou em direção à polícia e ouviu o que os policiais tinham a dizer sobre nós quatro. Em seguida, o assistente Yonas seguiu outro policial para lidar com as formalidades e documentação. Depois de um tempo, fomos todos autorizados a sair.

Aproximei de Zane obedientemente e vi sua expressão vazia. Seu olhar era penetrante e até mesmo frio. Então, ele se virou e saiu.

Ele não disse uma única palavra para mim.

Zane caminhou à frente com indiferença e eu só tive de segui-lo. O assistente Yonas disse baixinho atrás de mim: "Cuidado, o Sr. Xavier não está nada satisfeito."

Eu estava confusa. "Por que ele está irritado?"

"Ele achou que a senhora estava pondo sua vida em risco participando da corrida."

Expliquei rapidamente: "Mas eu não corri com eles. Simplesmente fiquei lá observando. No final, a polícia prendeu todo mundo mesmo assim."

O assistente Yonas me lembrou: "É com o Sr. Xavier que a senhora deveria se explicar."

Quando Zane entrou no carro, ele abaixou a cabeça e mexeu no anel em seu dedo. Então, eu entrei no carro e me sentei ao lado dele para explicar meu lado da história.

Encarei a palma de sua mão e percebi que haviam marcas de mordida nela. Perguntei cuidadosamente: "Foram as minhas mordidas?"

Zane permaneceu em silêncio. Puxei sua manga nervosamente e pedi em uma voz suave: "Não fica desse jeito, Zane. Não fique com raiva de mim."

"Então, pretende fazer alguma coisa dessas de novo?" ele expressou sua raiva.

Zane estava finalmente falando comigo. Eu não me expliquei para ele e apenas o deixei me interpretar mal. Porque eu gostava de vê-lo todo preocupado e zangado comigo.

"Está preocupado comigo?"

Zane franziu os lábios com força e não falou mais nada. Tomei coragem para segurar sua mão gelada e disse com firmeza: "Então você está preocupado comigo, não está?"

"Falta de educação. Só me solta," ele me repreendeu.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Para Sempre