Para Sempre romance Capítulo 126

Não me surpreendia o fato de que Zane poderia aparecer a qualquer momento, não importa onde eu estivesse. No fim era por conta dele ter instalado um localizador no meu celular quando ele me deu.

Ele decidiu me espionar desde o momento em que o conheci e saber onde eu estava 24h.

Isso me deixou um tanto desconfortável.

Ao ouvir minha acusação, ele explicou brevemente com um olhar indiferente: "Só para garantir sua segurança. A localização do meu telefone também é rastreada. Mas se você se importa com isso, posso te dar um celular novo sem."

Ser espionada era obviamente um assunto sério e invasivo, mas se tornou um assunto tão simples quando se tratava de Zane, na mente dele talvez seja algo simples.

Porém, até que não era uma má ideia. Dessa forma, ele poderia saber onde eu estou e me encontrar rapidamente, não importando onde eu fosse, assim como naquela noite à beira-mar. Se não fosse por ele, nem consigo imaginar o que teriam feito comigo. Realmente era importante para a minha segurança.

Zane colocou o prato na mesa e subiu as escadas sem dizer mais nada. Depois de comer o espaguete, lavei o prato e lentamente voltei para o quarto para descansar.

Quando abri a porta, não o vi por lá. A grande sala estava vazia. Tirei o pijama do guarda-roupa e fui tomar uma ducha.

Vi que Zane estava sentado ao lado da cama lendo um livro depois que voltei para o quarto de banho tomado. A luz amarela brilhou na visão lateral de seu rosto, fazendo seu rosto parecer nebuloso e quente.

Fui para a cama e me enrolei em seu braço, apoiando minha cabeça em seu ombro. O ombro dele era largo e robusto, me trazendo uma sensação familiar de segurança. Também podia sentir o cheiro fresco de seu corpo ao meu redor.

Meus dedos tocaram seu peito musculoso silenciosamente. De repente, ele olhou para mim. Chamei seu nome em voz baixa.

Ele gentilmente bateu na minha cabeça com seu livro de leve e eu imediatamente me esquivei dele. Então o ouvi ordenar: "Durma cedo hoje."

"Ainda é cedo demais para dormir", eu disse.

"Vou ter que ir para a cidade amanhã de manhã", respondeu ele.

Isso significava claramente que ele estava ocupado e não queria que eu perturbasse seu descanso.

Deitei ao lado dele, desapontada com o corta-clima. Ele apagou as luzes da sala e se deitou ao meu lado de maneira bem comportada e reservada.

Zane se comportava bem até mesmo quando dormia. Ele nem mesmo me abraçou por um tempo, que era como era antes disso, a sensação de distância e desconhecimento. Olhei para a lua pela janela com as mãos na nuca e me senti desanimada. Só queria estar perto dele, emocionalmente, ser mais próxima dele.

Por mais que eu quisesse ser mais próxima dele, não tive a intenção de ser íntima dele naquele momento. Só queria dormir em seus braços e sentir seu calor e afeto.

Mas ainda assim esperava em silêncio que ele tivesse mais iniciativa perto de mim e se aproximasse mais.

Mas, esperar que um homem como Zane desse o primeiro passo era difícil, talvez até uma esperança impossível.

E logo quando eu estava pensando em coisas sem sentido e não conseguindo dormir, Zane estendeu a mão de repente e passou os braços em volta da minha cintura, me enrolando em um abraço com ele.

Sua respiração caiu na minha nuca, causando coceira naquela área. Mas não ousei me mover nem coçá-la. Meu corpo enrijeceu e o ouvi perguntar: "Ainda acordada?"

Sua voz era profunda e magnética, e quase que hipnótica.

Eu estava viciada nela, nele por inteiro.

Segurei sua mão que estava na minha cintura e respondi, "Acordei tarde esta manhã, então não estou com muito sono. Zane, você também não consegue dormir?"

"Você tem se virado e se revirado a noite toda. Está incomodada com algo?"

Zane raramente se importava com meus sentimentos. Mas mesmo assim eu não poderia simplesmente dizer que fiquei chateada porque ele não dormiu comigo em seus braços, não é mesmo?

"Não", menti.

De repente, seus lábios finos e frios foram pressionados contra meu pescoço. E então falou baixinho: "Pode ir dormir. Estou aqui contigo."

Fechei meus olhos obedientemente. Pouco tempo depois, adormeci em seus braços. Quando acordei de manhã, vi que ele não estava mais no quarto, foi embora.

A sala estava vazia. Vesti meu pijama e desci. Me surpreendi ao ver Jeffrey sentado no sofá. "Por que você está aqui Jeffrey?"

Jeffrey piscou para mim e perguntou: "Dormiu com Zane essa noite?"

Eu subconscientemente neguei, "Não, não dormi."

"Então por que você passou a noite na casa dele?" Jeffrey questionou.

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