Para Sempre romance Capítulo 18

Resumo de Capítulo 18: Para Sempre

Resumo de Capítulo 18 – Capítulo essencial de Para Sempre por Flávia

O capítulo Capítulo 18 é um dos momentos mais intensos da obra Para Sempre, escrita por Flávia. Com elementos marcantes do gênero Bilionários, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

"Vamos fingir que esse 'relacionamento' nunca aconteceu."

Chegou a ponto de até mesmo retirar o amor que fingia por mim. Sorri e disse: "Isso é exatamente o que eu quero".

"Aria, eu prometi me divorciar de você porque sempre devi um casamento à Shirley. Eu não queria te machucar, sinto muito. Me avise se você precisar de alguma coisa."

"O que é isso? Apego à sua ex-mulher?", caçoei e o lembrei: "Não precisa pedir desculpa. Você simplesmente não me ama, e eu não acho que isso seja ruim. Não me diga que você se arrepende do nosso divórcio porque de repente percebeu o que sentia de verdade. Não quero saber se você me ama agora, nem seus sentimentos genuínos pela Shirley! Se isso for verdade, Nigel Grayson, você é um imbecil por correr atrás das coisas que nunca vai ter".

Nigel ficou quieto por um instante. Disse: "Aria Twilight, você não precisa falar assim comigo. Eu admito que me sinto culpado, mas isso não quer dizer que você pode fazer o que quiser".

"Então o que você quer com essa ligação?"

"Sobre a criança, é culpa minha..."

"Pare, eu não aceito suas desculpas. Se você realmente quiser, peça desculpas pra criança, não pra mim. Eu sei o que você tá pensando. Você quer se desculpar comigo pra poder se casar com a Shirley Wade de consciência limpa, não é?"

O silêncio pairou no ar.

Desliguei na cara dele e guardei o celular no bolso do casaco. Depois de pensar muito, acabei mandando uma mensagem dizendo: "Esqueça, não te culpo. De agora em diante, vamos seguir nossos caminhos. Viva bem sua vida com a Shirley, eu também preciso de um recomeço".

Parecia distante e falsa. Nigel não acreditaria em mim se eu dissesse que também não o culpo.

No entanto, tirando o caso de Sunnie, não havia por que culpá-lo.

No final das contas, era tudo culpa minha.

Eu causei tudo isso.

Era a única culpada.

Suspirei, aliviada, e fiquei com mais frio.

Tentei voltar, mas minhas pernas ficaram moles e me ajoelhei de frente para o mar. As ondas à distância vieram em minha direção. Bem quando estava prestes a ser tomada por elas, um par de braços fortes me pegou no colo.

Olhei para cima e perguntei: "Irmão Sean, por que você voltou pra Oak City?".

O homem na minha frente era bonito. Olhou para mim com ternura.

Minha mãe o adotou há vinte anos, mas seus pais biológicos o encontraram e o levaram de volta quando ele tinha quinze anos. Eu só tinha oito quando ele foi embora e não o tinha visto até agora. Normalmente, ligávamos por videochamada pelo celular, mas raramente isso acontecia hoje em dia. Felizmente, consegui reconhecê-lo assim que o vi.

Respondeu: "Estou de licença, então voltei pra Oak City pra te ver".

Após uma pausa, disse: "Você parece infeliz".

"Sim, muito."

"Então volte comigo."

"Não, minha casa é aqui."

"Tudo bem, então vou ficar com você por alguns dias."

"Tudo bem. Obrigada, irmão."

Obrigada por aparecer bem agora.

Sean Christensen me soltou e se agachou. Pediu para que eu me apoiasse em suas costas. Obediente, coloquei os braços em volta do pescoço dele e o ouvi perguntar baixinho: "Você tá tão pálida. Tá doente?".

Disse a verdade: "Sim, tô".

Sean perguntou com calma: "Você foi no médico?".

"Fui. Ele disse que não tem cura."

Perguntou baixinho: "Qual a doença?".

"Câncer. Estou em estágio terminal."

Sean não sabia o que dizer.

Levou-me para casa e ferveu um pouco de água para tomar com remédio para resfriado. Depois disso, deitei na cama e perguntei : "Cadê sua esposa? Da última vez, você disse que vocês iam se separar".

Ele segurou bem minhas pernas e saiu.

Na entrada do hospital, uma voz irritante gritou meu nome. Parecia estar surpresa quando disse: "Aria Twilight, o que você tá fazendo aqui? Quem é esse homem?".

De todas as pessoas que podia encontrar, tinha que ser Shirley Wade.

Não fiz questão de responder. Fechei os olhos e fingi que não tinha ouvido.

Percebendo meu comportamento, Sean pretendia ignorá-la e ir embora. Contudo, Shirley bloqueou o caminho e perguntou intrigada: "Quem é você? Você sabe quem ela é?".

Uma voz fria a interrompeu: "Shirley, não seja irracional".

Sean começou a se afastar, mas a voz o parou: "Sr. Christensen, ouvi que você ia vir pra Oak City faz um tempo. Não esperava te encontrar assim. O seu relacionamento com a Srta. Twilight...".

"Sr. Grayson, ela tá doente e não tá se sentindo bem. Se não tiver mais nada pra falar, vou me despedir".

De repente zombou: "Eu não entendo o que tem de errado com você, Sr. Grayson. Ela é só uma mulher sem classe, mas você valoriza tanto ela. Ela não chega perto da nossa Aria".

Ele sabia um pouco o que tinha acontecido comigo, então suas palavras foram dirigidas a Shirley.

Eu não queria tê-los encontrado, então simplesmente fingi estar dormindo nas costas de meu irmão o tempo todo.

Quando Shirley ouviu Sean humilhá-la, não pôde deixar de retrucar: "Do que você tá falando? Se eu não tenho classe, ela é pior que eu!".

"Ah, é?", ele ergueu as sobrancelhas. "Você acha que é superior?"

Shirley queria dizer mais alguma coisa, mas Nigel a impediu.

"Shirley, cale a boca."

Sean provocou sem dó: "Sr. Grayson, dê um jeito na sua mulher".

Nigel respondeu, indiferente: "Não preciso que você me lembre, Sr. Christensen".

Meu irmão me carregou de volta para a casa da família Twilight depois que deixamos o hospital. Do começo ao fim, não sabia que os olhos de Nigel não tinham desgrudado de mim. Sendo sincera, eu estava relutante também em encontrá-lo e queria evitar isso a todo custo.

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