Eu pensava que o Nigel era a melhor opção para assumir o Grupo Twilight. Se ele não tivesse devolvido o negócio para mim. Não tive escolha se não aceitar esse desafio.
Na verdade, o negócio da família Twilight foi um desafio para mim.
Balancei a cabeça e disse a ele com toda sinceridade: "Tenho que continuar com o meu tratamento."
Depois de um momento de silêncio, perguntei por curiosidade: "Quando foi que você começou a me seguir?"
Nigel fez beicinho, "É você que nunca reparou em mim."
Fiquei sem saber o que dizer.
Virei as costas, não queria mais falar com ele. Mas de repente, ele me segurou com os braços e me levantou. Por causa do susto, envolvi meus braços em seu pescoço sem perceber. Ele sorriu para mim e disse: "Você é tão insegura quanto um vira-lata."
Foi o que disse ao meu assistente agora há pouco.
Revirei os olhos e disse: "Me coloca no chão!"
Nigel tem me tratado como bem entendia ultimamente, me abraçando e beijando sempre que sentia vontade.
Eu o beijei de volta várias vezes, era tão diferente do que eu sentia quando beijava o Sirius.
Nigel faz meu coração se agitar sempre, enquanto Sirius faz eu me sentir calma.
Mesmo que eu sempre reclamasse dele constantemente, ainda sentia meu coração bater com força sempre que o beijava.
Suspirei com isto, eu me odiava por ser desse jeito.
Odiava a sensação de estar com o coração divido entre os dois irmãos.
Nigel ignorou o que eu disse. "Me coloca no chão!" repeti com mais seriedade.
Rapidamente ele respondeu: "Eu não vou!"
Ameacei: "Se você continuar agindo desse jeito eu vou gritar. Estou avisando!"
Estávamos no centro da cidade, com muita gente andando pelas ruas. O jeito que eu estava em seus braços agora definitivamente chamaria muita atenção desnecessária. Além do mais, eu era linda e ele era muito bonito e como nós dois estávamos vestidos formalmente, mais cedo ou mais tarde iríamos atrair uma multidão.
Mas Nigel não estava com medo. Ele disse sem medo algum: "Vai em frente!"
Homens eram aterrorizantes quando não tinham vergonha.
Coloquei minha cabeça em seu peito e sussurrei, "Só faz isso, por favor."
Eu conseguia ouvir a risada dele, seu peito arfando a cada respiração.
Ele me segurou em seus braços e me levou para seu carro, mais ou menos 50 metros dali. Depois ele abriu a porta do banco do passageiro, me colocando dentro. Daí segurou meu tornozelo e tirou meu salto coberto de lama.
Não pareceu se importar dele estar sujo, só o colocou no banco de trás cuidadosamente.
Após isso, ele pegou um frasco de remédio e tentou me ajudar a aplicá-lo na minha ferida. Não estava acostumada com alguém me ajudando, então disse para ele: "Pode deixar que eu faço isso sozinha."
Nigel não me obrigou, só me entregou o remédio e foi para o banco do motorista.
Meu tornozelo estava muito vermelho e inchado desde ontem.Parecia ainda pior do que ontem porque não coloquei uma bolsa de gelo nele e ainda me forcei a usar saltos pela manhã, mas pelo menos não estava doendo muito.
Nigel dirigiu muito devagar enquanto aplicava o remédio. Só quando terminei e olhei que percebi que ainda não tínhamos nos movido nem mais do que uns 100 metros. Perguntei por curiosidade: "Aonde vamos?"
Estava em bons termos com ele agora, já que prometi que iria fazer companhia a ele só por um dia.
Realmente não entendia o que um dia juntos significaria para nós dois de qualquer forma.
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