Resumo de Capítulo 55 – Uma virada em Para Sempre de Flávia
Capítulo 55 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Para Sempre, escrito por Flávia. Com traços marcantes da literatura Bilionários, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Te amo mais que tudo.
Foram as palavras mais doces que Nigel já me disse.
Sabia que ele estava esperando eu responder. Segurava o celular com força, não conseguia dizer nada, não importa o quanto tentasse.
Ele esperou pacientemente para eu dizer. Me senti completamente perdida. Esses sentimentos mistos cresciam dentro de mim e estavam prestes a me engolir.
Franzi os lábios com força e disse: "Você é tão engraçado!"
Não era isso que queria dizer, mas ainda assim feri seus sentimentos. Nigel ficou em silêncio por um tempo e disse: "Boa noite, não vá dormir tarde. Vou voltar para Oak City assim que a minha mãe se estabilizar".
"O que a sua mãe tem?" perguntei, mostrando preocupação por ela.
"Ela tem câncer de estômago em estágio inicial. Os médicos disseram que ela vai precisar fazer uma cirurgia."
Câncer ... Mais uma vez, câncer.
Estendi a mão e cobri meu estômago e disse em voz baixa: "É bem fácil de tratar no estágio inicial. Não fique muito preocupado."
"Bom, você tem que cuidar mais da sua saúde..." Nigel parou de repente e disse depois de algum tempo: "As duas mulheres mais importantes da minha vida estão doentes e não tem nada que eu possa fazer."
Sua voz soou desanimada. Podia sentir o desamparo em seu tom. Hesitei e perguntei: "Por que você me ama?"
Eu fui recebida apenas com silêncio em resposta.
Ele não respondeu à minha pergunta, então fiz outra pergunta, "Não se lembra de nada do que aconteceu entre nós dois no passado? Faz só alguns dias desde que nos conhecemos... E você já se apaixonou por mim?"
Ou quem sabe ele talvez não tenha perdido nada de sua memória.
Tinha minhas dúvidas sobre Nigel não perder a memória.
Nigel de repente me perguntou: "Aria, você me ama?"
Eu neguei por impulso, "Eu não te amo."
"Nesse caso, me pergunte isso quando me amar."
Não soube o que dizer.
Nigel encerrou a ligação no mesmo instante. Joguei meu celular na cama de mau humor. De repente, lembrei que cuspi meu remédio. Por isso tive que levantar e tomar outra dose.
Independente do que for, não podia parar minha medicação.
Tive que aguentá-la e dar o meu melhor para viver por mais um dia.
Mais uma vez não tive uma boa noite de sono. Não sabia por que era tão difícil dormir à noite, mas forcei meus olhos a se fechar.
Só depois da meia-noite que finalmente consegui tirar um cochilo. Na manhã seguinte, fui acordada por uma ligação estranha.
Peguei meu celular e vi que era de A City. Fiz uma careta ao atender a ligação e perguntei: "Quem é?"
Ele zombou: "Por que não tenta adivinhar?"
A voz no outro lado da linha parecia profunda e sábia, como se o tempo tivesse cobrado seu preço.
Foi uma ligação muito esquisita. Perguntei com seriedade: "Este número é de A city. Quem é você?"
Ele repetiu, "Tenta adivinhar."
Levantei minha voz e perguntei: "Isso é um trote?"
"Aria Twilight, quem seria tão desocupado ao ponto de pregar uma peça em você?"
Ele sabia o meu nome!!!
Sentei na cama de pernas cruzadas e perguntei com cautela: "Não vai falar o seu nome? Se for esse o caso, então vou ter que desligar."
"Aria Twilight. Você não vai viver por muito tempo."
Sua voz se tornou particularmente desagradável e rouca. Como a de uma pessoa que engoliu um punhado de areia e tentou se esforçar a falar. Fiquei completamente arrepiada.
Além do mais, ele estava certo, não ia viver por muito tempo!
Como ele sabia disso?
Rapidamente desliguei o telefone. Por algum motivo, senti uma leve inquietação no coração. Realmente esperava que fosse apenas um trote.
Depois de desligar o telefone, passei uma maquiagem bem leve. E só então me lembrei que não comi nada desde ontem.
Fui até a cozinha para beber uma garrafa de leite e comer uns pedaços de pão. Depois que comi, tomei meu remédio mais uma vez. Como sempre, foi nojento, mas eu ainda tentei o meu melhor para engolir os remédios. Podiam ser amargos, mas eram minha salvação.
Peguei as chaves do carro e dirigi para o hospital. Coincidentemente Shirley estava na porta. Perguntei surpresa: "Por que está aqui?"
Desde que conheci Shirley na delegacia de polícia na última vez, não a vi mais. Mas ela não parecia estar aqui para dificultar a minha vida.
Shirley ficou mais surpresa ainda ao me ver. Ela evitou fazer contato visual comigo e saiu rapidamente do hospital.
Isso me confundiu, mas não estava particularmente incomodada com a presença dela.
Logo encontrei a ala de Sunnie. Abri a porta e a vi observando alguns galhos secos na janela.
Entrei e perguntei: "O que você está olhando?"
Sunnie balançou a cabeça e disse: "Nada."
Sentei ao lado dela e tentei conversar: "Já comeu algo hoje?"
"Sim, um pouco de mingau", respondeu ela.
Eu perguntei suavemente, "Você quer ter alta mais tarde?"
"Sim, pretendo ir para casa descansar um pouco nos próximos dias."
Tivemos uma conversa casual, nenhuma de nós duas ousou falar de Chace. Parecia que nós dois não queríamos falar sobre ele novamente.
Chace deixou uma cicatriz em nossos corações, uma que nunca poderia ser curada.
Eu sorri, "Vou te levar para casa depois então."
Sunnie recusou a oferta. Casualmente perguntei para ela o que ela faria a seguir. Ela ficou em quieta por um bom tempo até dizer: "Quero fazer parte da família Clair."
Eu perguntei confusa: "O que você quer dizer com isso?"
"Quero me casar com um homem da família Clair."
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