Partindo Grávida, Bilionária Sedutora Retorna romance Capítulo 1915

Levana, como uma alma perdida, assentiu levemente, deixando-se guiar por Norberto até a área residencial.

Ela, por sua vez, não sofreu de insônia.

Assim que tocou na cama, adormeceu.

E então começou a sonhar.

Sonhou com aquela noite, conversando com Letícia e as outras, quando o assunto Sabrina veio à tona.

Levana sabia que não podia compartilhar essa notícia com Letícia e as outras.

Não podia conversar sobre isso com elas.

Ela tentou desesperadamente desligar o celular, mas foi em vão.

As mensagens continuavam a aparecer.

Desesperada, Levana repetia para si mesma: "Não a ajude, Danilo vai morrer! Não pode ajudar!"

Mas, até acordar de sua agonia, não conseguiu impedir que nada daquilo acontecesse em seu sonho.

Ao despertar.

Levana respirava ofegantemente.

Norberto, ao seu lado abanando-a, apressou-se em ajudá-la a sentar: "Está tudo bem, foi só um pesadelo."

O foco de Levana demorou alguns segundos para se ajustar.

Ela olhou para o relógio.

Embora no sonho tudo tenha durado pouco tempo.

Na realidade, já eram quase cinco da tarde.

"Bebe um pouco de água." Norberto lhe passou sua garrafa de água.

Levana nunca gostou de beber água, então Norberto comprou uma garrafa com canudo para que ela pudesse bebericar sem pensar muito nisso.

Assim, ela acabava consumindo a quantidade necessária de água ao longo do dia.

Levana pegou o canudo com a boca e bebeu grandes goles.

"Está com fome? A cantina ainda vai demorar um pouco para abrir, que tal sairmos para comer algo?" Norberto gentilmente arrumou os cabelos dela, falando de maneira suave e reconfortante.

Levana não respondeu.

Após um momento de silêncio, com a voz rouca, ela perguntou a Norberto: "Norberto, o que eu devo fazer? Danilo não pode ter morrido em vão, posso matar esse louco?"

Ela falou.

Sem esperar por uma explicação de Norberto.

Rapidamente arrumou suas coisas e puxou Norberto para fora do templo.

Assim que chegaram à porta.

O casal ouviu vozes exaltadas.

"Vocês não podem fazer isso, vocês prometeram nos ajudar a contactar um médico!"

"Sua filha matou nosso irmão mais novo, e ainda deveríamos ajudá-los? Você não ouve o que está dizendo!!" A voz de Jair, carregada de fúria.

Um calafrio percorreu a espinha de Levana.

Norberto nem teve tempo de reagir.

Ela largou o que estava segurando e correu em direção ao tumulto.

Abrindo caminho entre as pessoas.

Ela viu uma mulher de meia-idade sentada no chão, batendo nas pernas e clamando aos céus.

"Injustiça! Naquele dia, quando minha filha chegou, ela vinha diretamente do hospital, estava perfeitamente bem! Foi a provocação de vocês que a fez adoecer e cometer o ato! Como ela poderia ter matado alguém se apenas encontrasse uma faca de cozinha nas mãos? Agora ela está presa, e vocês querem lavar as mãos e abandoná-la! Que tipo de religiosos são vocês? Vocês não passam de malfeitores com corações negros!!" A mulher chorava e gritava, e de repente, se ajoelhou, fazendo uma súplica, "Deus, por favor, abra seus olhos e veja como esses monges mal-intencionados estão maltratando as pessoas!"