Partindo Grávida, Bilionária Sedutora Retorna romance Capítulo 1922

A pousada, embora distante do templo, abrigava muitos visitantes que iam ao local para realizar suas preces.

A dona e o dono da pousada, religiosamente, iam fazer suas oferendas no primeiro e no décimo quinto dia de cada ano, mantendo uma relação próxima com os monges do templo.

Danilo era o menor dos monges no templo.

Costumava também ajudar com os afazeres do local.

No dia em que foi levado para o templo, coincidentemente, o casal estava lá para fazer suas oferendas.

Eles, casados há muitos anos, não conseguiram ter filhos.

Após tentativas frustradas com a medicina, voltaram-se para as crenças espirituais.

No dia seguinte, a dona da pousada foi para Cidade Lu, tentar pela terceira vez a fertilização in vitro.

Ao ver Danilo, rechonchudo e saudável, e sabendo de sua trágica história sem pais, conversou com o marido sobre a possibilidade de adotá-lo, caso a última tentativa não fosse bem-sucedida.

O marido, não querendo que a esposa passasse por mais sofrimento, já havia decidido que não haveria uma quarta tentativa.

Se realmente desejassem um filho, adotariam um.

Contra todas as expectativas, a terceira tentativa de fertilização in vitro foi bem-sucedida.

A dona da pousada estava convencida de que Danilo havia trazido a sorte para eles terem seu próprio filho.

Nos anos seguintes, Danilo recebeu cuidados especiais do casal.

Quando a notícia da morte de Danilo chegou, o casal recusou-se a acreditar.

Ao chegarem apressados ao hospital, viram o corpo de Danilo sendo levado, coberto por um lençol branco.

Nos dias seguintes, a dona da pousada mal conseguia conter as lágrimas.

Durante o jantar, ela viu um vídeo que circulava na internet, deixando-a com o coração apertado a noite toda.

Foi então que avistou Juliana.

"Pare aí!"

"É ela! É ela!!" A dona da pousada apontou para Juliana, chorando descontroladamente, "Ela é a culpada pela morte de Danilo!"

O dono, chocado, olhou para Juliana.

Juliana estava completamente atordoada.

"Nosso estabelecimento é pequeno, não hospedamos pessoas como você, vá embora imediatamente!" ordenou o dono, furioso.

Juliana, recuperando-se, retrucou.

"Eu paguei, vocês têm que me hospedar! Caso contrário, vou reclamar com a autoridade competente!"

O dono, com um sorriso sarcástico, respondeu: "Sua atitude é desprezível aos olhos de qualquer um. Se quiser reclamar, vá em frente. Mesmo que isso signifique uma multa ou o fechamento do estabelecimento, ainda assim, não vou hospedá-la!"

Dito isso, ele sinalizou para um funcionário, que prontamente subiu as escadas.

Logo depois, Juliana e suas malas foram jogadas para fora na rua.