Partindo Grávida, Bilionária Sedutora Retorna romance Capítulo 194

"Poupe-me das gentilezas e vá embora!"

Letícia Fernandes então conduziu Toni e os três guarda-costas porta afora.

O hotel não ficava longe da Rua de São João.

Chegaram em dez minutos.

"Hoje Minha velha tá aqui, e ninguém passa por essa porta sem passar por cima de mim!"

Mal chegaram, Letícia Fernandes ouviu a voz trêmula da Velha Mariaje.

"Ô dona, O que essa casa tem a ver com você pra se meter?", gritou Um homem de meia-idade.

Atrás dele, havia mais uns sete ou oito caras com cara de poucos amigos.

"E eu como dona da casa, não posso me meter?", Letícia Fernandes falou com frieza.

Velha Mariaje imediatamente olhou para o lado e, quando viu Letícia Fernandes, gritou apressadamente:

"Letícia, você finalmente chegou! Se você não vier, esses bandidos e ladrões de lugar nenhum vão intimidar a Velha Mariaje até a morte!"

Letícia Fernandes se aproxima a passos largos.

Toni e os outros a seguiram de perto.

Os seguranças, com sua postura profissional, intimidaram o grupo.

"Velha Mariaje, você se machucou?", perguntou Letícia Fernandes com voz suave.

"Se você demorasse mais um pouquinho, eles iam partir pra cima!", disse Velha Mariaje, enxugando as lágrimas.

"Ô Velha, tá inventando história? quando é que eu disse que ia bater?", retrucou o homem.

Letícia Fernandes olhou para o falante.

"Quem é você?"

"Então você é A Letícia Fernandes?", perguntou O homem, com uma arrogância que parecia tocar o céu.

"senhor, por favor, respeite a forma como fala com minha chefe!" interveio Um dos seguranças de repente.

Letícia Fernandes agradeceu com um olhar.

O homem se encolheu um pouco.

Essa diaba, onde arrumou esses homens?

"Eu sou o tio dela, um parente mais velho, que respeito eu tenho que ter?", murmurou O homem.

"Tio? Como é que eu nunca ouvi falar de você?"

"Isso é para você perguntar aos seus avós de coração negro! Eles me jogaram fora quando nasci e, durante décadas, só sabiam dar uma pequena quantia de dinheiro, sem nunca vir me ver!

Se eu não tivesse descoberto a verdade depois de espremer meus pais, eu teria vivido enganado até morrer!"

Enquanto falava, o homem estendeu uma pilha grossa de ordens de pagamento.

Letícia Fernandes deu uma olhada.

Nos boletos de remessa, de fato, estava o nome da avó.

"Só com esses comprovantes não se prova nada", disse Letícia Fernandes, ainda confiando na índole dos avós.

"Ha ha", riu O homem com desdém. "Sobrinha, não pense que eu não sei o que você tá tramando. Essa rua vai ser desapropriada, e uma casa boa assim, nessa localização, vai render uma boa grana. você quer ficar com tudo, né?"

A história da desapropriação era novidade para Letícia Fernandes.

Mas o suposto tio parecia bem informado.

"Se você provar que é realmente filho dos meus avós, eu não vou te passar a perna", disse Letícia Fernandes com frieza. "Se não provar, vou considerar que você veio aqui só pra causar confusão e não vou pegar leve."

"como vou provar se eles morreram?", O homem começou a se exaltar.

Toni, que não entendia nada, já estava cansado da gritaria.

Ele deu um passo à frente e acertou um chute no homem.

"Ai!"

O homem voou e caiu no chão, segurando o peito e se contorcendo de dor.

"Moça, ele é seu tio, como você pode bater nele? Você não tem medo de que Deus o castigue?"

"isso mesmo, que falta de educação!"

As pessoas que o homem trouxe com ele imediatamente se manifestaram.

Letícia Fernandes também os ignorou.

Olhando para o homem que estava rolando no chão com sangue escorrendo do canto da boca.

"Meus avós podem estar mortos, mas eu estou aqui, e você pode fazer um teste de DNA comigo. Se houver um parentesco, eu vou reconhecer você como meu tio."

"Beleza! Mas foi você quem disse isso!"

O homem suportou a dor e se levantou com a ajuda de sua companheira.

Letícia Fernandes olhou para ele.

Tentando ver um pouco de coração em seu rosto.

Mas não havia nada...

O homem parecia ter muita certeza de que era filho da vovó e do vovô.

"Só para o caso de você fugir, vamos embora agora!"