Partindo Grávida, Bilionária Sedutora Retorna romance Capítulo 726

Allen foi imobilizado no chão e sentiu uma opressão terrível, como se fosse um pesadelo vindo das profundezas infernais.

"Senhor Ferreira..." Abel, com o rosto tomado pela vergonha, balbuciou.

Israel não disse uma palavra, apenas se agachou e olhou para Allen.

Foi aí que Allen começou a sentir o medo de verdade.

"Por que taparam a boca dele? Tirem isso." Israel falou com uma voz serena.

"Mas ele tem uma língua muito afiada..." respondeu Abel com um tom grave.

Israel olhou para ele.

Abel rapidamente removeu o pano da boca de Allen. Mas Allen, que antes estava tão arrogante, olhou para Israel e seus olhos se encheram de pânico.

"Eu só... só estava um pouco nervoso, não... não tinha nenhuma má intenção." Allen tentou se explicar.

"Mas isso não é maneira de falar com uma criança." Israel disse friamente e com leveza na voz, "Peça desculpas."

Allen rapidamente se desculpou: "Me perdoe! Eu sei que errei! Por favor, me perdoe! Me perdoe!"

O olhar de Israel caiu sobre o bolso do paletó de Allen. Havia algo volumoso ali. Ele estendeu a mão e tirou uma gravadora.

"Isso... isso é..."

Israel o encarou com um olhar que poderia petrificar. Allen começou a chorar copiosamente. Ele sentiu que não escaparia daquela situação.

Mas quem diria... Israel guardou a gravadora e levou a criança embora.

Vendo isso, Abel também soltou Allen. Allen rapidamente se levantou e se escondeu num canto.

No carro da babá.

"Lynn, não fique zangado com gente assim." disse Israel, enquanto acariciava carinhosamente o cabelo de Lynn, "Papai promete que ele nunca mais vai aparecer na sua frente."

Um armazém abandonado nos arredores.

Allen estava amarrado numa cadeira velha, o rosto coberto de sangue, e também com os olhos vendados por um pano ensanguentado. Ele gritava e chorava. Sua voz ecoava pelo armazém vazio.

Foi então que a porta se abriu com um rangido. Ele ouviu passos se aproximando.

"Socorro! Alguém me ajude!" Allen gritou desesperadamente.

Então, após um som de faíscas, a voz de Allen ecoou pelo armazém.

" Diz a verdade, você não fez aqueles desenhos sozinho, né? Você tem um ajudante, certo? Crianças têm que ser honestas, senão o monstro vem te pegar à noite!"

Ouvindo a própria voz, Allen começou a chorar de medo. Os passos pararam bem à sua frente.

Então, uma voz fria, como se vinda diretamente do inferno, disse: "O monstro chegou."