Pequena Flor romance Capítulo 108

Ela ouviu o barulho de água vindo do banheiro e imaginou que Emmanuel devia estar tomando banho agora.

Ele morava em um ambiente tão bom, mas sua namorada vivia em um quarto padrão. Era assim que tinha que ser?

Ela cerrou os dentes de raiva. Naquele momento, Francisco bateu na porta e disse, "Senhor, seus frutos do mar."

"Pode entrar."

Savannah rapidamente se escondeu atrás das cortinas. Francisco entrou e pôs toda a comida na mesa.

Salmão, peixe, lagostas e um caranguejo real...

Ela estava babando só de olhar, uau.

Depois de Francisco pôr tudo na mesa, se virou e saiu.

Quando ela saiu e murmurou, de repente ela teve uma ideia.

Ela derramou o molho de soja, espremeu bastante mostarda e continuou mexendo.

Ela lambeu os hashis, o cheiro de mostarda lhe deixou morta de fome.

"Humph, essa comida é para dois!"

Depois de fazer tudo isso, ela estava prestes a sair silenciosamente, mas não esperava que o banheiro parasse com o barulho da água, acompanhado do som da porta abrindo.

Era tarde demais.

Ela se escondeu apressadamente atrás da cortina, e Emmanuel saiu e estava enxugando o cabelo com uma toalha.

Ele estava vestindo um roupão de banho e a corda em volta da cintura estava frouxamente amarrada, como se fosse abrir a qualquer momento.

Isso lhe deixou... Meio tímida.

Ela rapidamente desviou os olhos e sua cabeça estava queimando.

Emmanuel estava na frente da mesa de jantar. Ela pensou que ele imediatamente puxaria uma cadeira para começar a comer, por isso ela não queria ficar lá, se virando para cama.

Ela conseguiu vê-lo naquele canto.

Só não esperava que ele fosse começar a tirar seu roupão.

"O que... Que di*bos?"

Seus olhos estavam arregalados e ela não podia acreditar no que acabara de ver.

O homem desamarrou a corda e tirou o roupão.

As curvas sexys de seu corpo, aqueles músculos tão fortes, o abdome perfeito, e aqueles braços tão grandes...

Além disso... Duas pernas tão altas e longas.

E...

Oh meu Deus, o que está acontecendo?

Seu cérebro foi completamente danificado.

Quem era ela? Onde ela estava? O que estava fazendo?

Ele perguntou três vezes para si mesma em transe.

Tão idiota que se esqueceu de fechar os olhos.

O homem rapidamente se virou e suas costas fortes e largas estavam na frente dela, o que lhe aliviou.

Ele começou a abrir o guarda-roupa. Acontece que ele ia trocar de roupa.

"Puff, por que você não troca agora? Você não pode ir comer primeiro? Todo mundo gosta de salmão."

Ela caiu em si e quis chorar, mas não tinha lágrimas.

Ele se aproveitou dela ou estava em desvantagem?

Emmanuel rapidamente vestiu suas roupas, uma camiseta branca caseira e um terno bem ajustado que lhe fez parecer limpo e elegante.

Seu cabelo ainda não estava seco e ela não era tão ousada quanto no dia. Naquele momento, sua cabeça estava calma.

Savannah soltou um suspiro de alívio. Felizmente, ele não correu nu, ou seria um imã para mulheres.

De repente, ela sentiu que algo estava errado.

Ela lambeu o canto da boca e sentiu que havia um líquido quente escorrendo.

Oh, dr*ga, era uma hemorragia nasal! O que estava acontecendo?

"Já pode sair. Viu o que queria, por que ainda está aí?"

Emmanuel se virou e falou com o nada.

Não, não era o nada, era ela!

Savannah estava envergonhada. Desde quando ele sabia que ela estava lá?

Então...

"Não, não, não. Ele não vai me enganar de novo, não posso sair daqui."

Emmanuel olhou para a cortina com uma sobrancelha levantada, "Dá para ver o seu pé."

"O que?"

Ela ficou atordoada e olhou para baixo, só para ver que sim, tinha um pé fora das cortinas.

"Então quer dizer que o Francisco me viu quando eu entrei? Ele fez isso de propósito? E ainda fingiu que não me viu!"

Ela teve que sair devagar, de costas para ele e com o nariz tapado.

"Tio, eu não vi nada. Só vi a vista na janela, é tão linda!"

"Olhe para mim quando for falar."

"Não... É melhor não."

"Qual é o problema? Pode se virar."

Ele foi para frente e puxou o corpo dela. Vendo que seu nariz e sua boca estavam cheios de sangue, com as mãos manchadas enquanto ela tentava tampar.

Ele franziu as sobrancelhas com força.

"Que tipo de paisagem é essa? Que faz o seu nariz sangrar só de ver?"

“.......”

Ela não conseguiu responder por um momento. Olhando para a beleza dele.

"Você, você obviamente fez isso de propósito. Você sabia que eu estava aqui então por que... Por que você ficou pelado? Não tem nenhuma vergonha na cara não? Seu velho saf*do!"

"Você, uma garotinha, escolheu especialmente o momento que eu tomei banho e não quis ir embora. Achei que estava vendo a paisagem mesmo, mas aí estava você. Não precisa ter vergonha, não sei o que queria fazer. Enfim, você ia ver mais cedo ou mais tarde, mas uau, não esperava que fosse gostar tanto ao ponto de sangrar."

"É... Não é isso, é que é quase outono. São alergias, está seco, e quente, muito quente..."

Ela explicou apressadamente.

"Levante a cabeça e pare o sangramento primeiro. Cuide mais disso futuramente, para que isso evite ficar acontecendo.

“.......”

Ela não podia refutar suas palavras. Ela suspeitava seriamente que Emmanuel estava fingindo acreditar, mas não tinha provas.

Depois de lutar por muito tempo, o sangue finalmente parou.

Ela estava recheada com duas bolas de papel, parecendo ridícula ali.

"Bem, vamos jantar juntos. Sei que você não comeu muito à noite."

"Como você sabe?" Ela ficou um pouco surpresa.

"Nada, só imaginei."

Seu rosto não estava vermelho nem ofegante, e ele falava bobagens de maneira séria.

Ela curvou os lábios. obviamente ele estava prestando mais atenção nela que nele, mas ela era teimosa demais para admitir qualquer coisa.

"O que você quer comer?"

"Lagosta!" Ela disse com alegria, "Você dar a primeira mordida e aí nós comemos."

"Ok."

Ele mergulhou a lagosta no molho e então a pôs na boca.

Ela esperou animadamente, esperando para vê-lo colocando a língua para fora e beber água loucamente.

Mas ela não esperava que ele parecesse tão calmo a ponto de deixá-la um pouco confusa.

"Não... Não achou meio apimentada? Tem... Tem mostarda aí."

"Não está nem um pouco quente."

"Sério?"

Ele comeu outro pedaço de mostarda calmamente. Desta vez, era hora de Savannah duvidar do que fez. A mostarda era dele mesmo, será que era outra coisa?

"Nem eu consigo entender o que está escrito em japonês. Será que é outra coisa?"

"Tem um gosto bom." Ele concordou com a cabeça.

Ela rapidamente pegou os hashis e não pôde deixar de experimentar também.

Mas assim que ela enfiou na boca, cuspiu tudo fora.

Emmanuel parecia saber do que ela precisava. Ele entregou a ela um copo de água e ela virou o copo de uma vez.

"Oh meu Deus, é tão picante, está queimando!"

"É bom que saiba."

"Seu... Tio, você fez de propósito!"

"Não posso me dar mal sozinho. Algumas pessoas não gostam, o que você achou? Tem um gosto bom, não é mesmo?"

Ele calmamente trocou uma pasta e os cantos de seus lábios estavam levemente curvados. Aquele sentimento... De ter uma companhia.

Ele sabia que estava fazendo o que queria. Sabia disso claramente, mas se sentia calmo e em paz com ela ao seu lado.

Que homem intrigante, sabia de tudo.

"Prove isso. Juro que não é apimentado."

Ele entregou para ela.

Desta vez, o sabor era bom, delicioso e suave.

"Tio... Percebi que não fica irritado comigo quando eu grito contigo. Ao invés disso, você me deixa fazer e cede."

Quando Emmanuel ouviu isso, os cantos de sua boca se levantaram lentamente, mas sua próxima frase fez seu sorriso congelar em um instante.

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